O Comitê Olímpico Internacional anunciou que os Jogos Olímpicos de Tóquio não serão realizados nas datas previstas em razão da pandemia do coronavírus. Ainda sem data confirmada, o evento deve ocorrer até o verão de 2021, período que corresponde aos meses de junho a setembro no hemisfério norte.

Thomas Bach, presidente do COI – (Foto: GettyImages)
Thomas Bach, presidente do COI – (Foto: GettyImages)

Depois de uma teleconferência entre Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão e Thomas Bach, presidente do COI, a decisão foi tomada e anunciada em nota oficial pela entidade e publicada pelo site globoesporte.com.

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“Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro-Ministro do Japão concluíram que as Olimpíadas de Tóquio devem ser remarcadas para uma data posterior a 2020, mas não depois do verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e a comunidade internacional”, afirma a nota oficial.

Depois que o surto de coronavírus foi classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), inúmeros eventos esportivos foram adiados e cancelados, inclusive no Brasil. No entanto, os organizadores dos Jogos Olímpicos pretendiam seguir o cronograma oficial, apesar das circunstâncias.

O COI modificou seu parecer depois de ser duramente criticado em vários países. Dirigentes e atletas se manifestaram contrários a realização do evento. Para os Jogos Olímpicos de Tóquio, eram esperados ao menos 11.000 atletas olímpicos e 5.000 paraolímpicos. O evento movimenta um orçamento de cerca de 12,6 bilhões de dólares e envolve a participação de diversos ramos da economia que serão afetados pelo cancelamento.