A notícia que mexeu com os ânimos do mundo do futebol nesta semana foi a criação da Superliga Europeia. Trata-se de uma competição com 12 clubes de três países diferentes, sem rebaixamento, nem promoção. Estavam envolvidas as seguintes equipes: Barcelona, Real Madrid, Atlético de Madri, Juventus, Milan, Inter de Milão, Chelsea, Tottenham, Arsenal, Manchester United, Manchester City e Liverpool.
Porém, em poucos dias, a carruagem parece ter virado abóbora. Os clubes ingleses deixaram a Superliga, assim como dois dos três italianos. A iniciativa parece que não vai sair do papel. Em entrevista ao canal de televisão italiano “SkySport Itália”, o lateral Danilo, da Juventus, declarou que é a favor de mudanças no futebol.
“Eu penso que, se os 12 clubes aceitaram esse novo projeto, é porque viram que são necessárias algumas mudanças no futebol. Não sei se este projeto teria sido o melhor, mas agora devemos falar sobre algumas mudanças para salvar o futebol, porque a Covid teve o impacto em todas as áreas da vida, e também no futebol”, disse o jogador.
Danilo ainda defende que os atletas não devem se envolver em questões que, segundo ele, cabe aos dirigentes: “O presidente já falou anteriormente, já nos disse para estarmos tranquilos, que ele queria fazer algo de bom para o futebol, para todos nós. Mas nós, jogadores, já temos tanta coisa em que pensar, com os jogos, os treinos, não podemos nos permitir gastar energias com uma Superliga que não foi para frente”.
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Sobre as ameaças da UEFA de punir integrantes da Superliga, o lateral ironizou: “Eu penso que se a UEFA se preocupasse tanto com os jogadores não nos faria viajar tanto em meio a uma pandemia, não nos faria jogar tantos jogos em um ano difícil. Posso dizer que, para mim como jogador, não foi agradável ser ameaçado pela UEFA e pela FIFA”.