Na última quarta-feira (3), o gamer irlandês Patrick O’Brien, de 18 anos, foi banido pela EA Sports de todos os jogos do game FIFA por conta de ofensas racistas contra Ian Wright, ídolo do Arsenal que jogou entre 1991 e 1998 no clube. O’Brien enviou mais de vinte mensagens a Wright no Instagram, proferindo ofensas racistas contra ele, devido a uma derrota no modo Ultimate Team do FIFA.
O ex-jogador entrou na justiça contra o gamer, mas o processo não foi adiante. Segundo o juiz do caso, o irlandês se mostrou arrependido pelas ofensas a Wright, pagou uma quantia equivalente a 500 euros (aproximadamente R$ 3.368) à instituição Irish Network Against Racism, e foi absolvido.
Ao site Eurogamer, David Jackson, vice-presidente da marca FIFA, ressaltou, entre outras coisas, que Ian Wright faz parte da família EA Sports: “Queremos que ele saiba que tem nosso apoio. Temos orientações para uma situação como esta, e tomamos medidas para proibir O’Brien permanentemente de jogar ou acessar nossos títulos. O racismo deve parar”.
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Em sua conta no Twitter, Ian Wright se disse desapontado com o julgamento do caso, alegando não lutar por vingança, e sim contra o racismo: “Uma ameaça de morte individual contra mim por causa da minha cor de pele. Nenhuma decisão judicial alegando ‘ingenuidade’ ou ‘imaturidade’ será aceitável para nós”.