Depois de toda turbulência que a Red Bull Racing enfrentou após o GP da Inglaterra de Fórmula 1, no Circuito de Silverstone, no dia 18 de julho, com o toque entre Max Verstappen e Lewis Hamilton, que culminou no carro do holandês quase todo destruído, parece que uma luz se acendeu no fim do túnel. O motor do acidente não sofreu danos graves e poderá continuar sendo usado, é o que diz o consultor da equipe, Helmut Marco, em entrevista ao site F1-Insider.
“A Honda deu a luz verde para o motor do acidente. Temos autorização para seguir usando o motor. Isso significa que não precisamos mais temer uma perda de posições no grid em algum GP”, disse o ex-piloto, se referindo ao fato de que, caso fosse necessário trocar certos componentes ou todo o motor, a RBR fatalmente acabaria sofrendo uma punição.
Apesar da boa notícia, o momento ainda é de análise por parte da Red Bull. Segundo o jornalista Albert Fabrega, apesar da resposta positiva da montadora japonesa, alguns componentes – que não estão no regulamento técnico da Fórmula 1, não gerando preocupação nesse quesito – precisaram ser trocados e ainda necessitam de testes para saber se a unidade de potência estará 100%.
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Apesar da boa notícia, a equipe ainda busca uma punição maior para o piloto heptacampeão, que estava envolvido com Verstappen no acidente. Durante o GP da Inglaterra, Hamilton levou, na opinião de Christian Horner, apenas uma branda penalidade de 10s sem poder mexer no carro durante um pit-stop, o que não impediu o britânico de conquistar a vitória. A equipe entrou com um pedido de revisão da FIA e garante que tem um elemento novo na investigação que pode render algo mais pesado ao piloto da Mercedes.
A próxima parada da Fórmula 1 é neste final de semana, no GP da Hungria, no Circuito de Hungaroring. A classificação será no sábado (31), às 10h, horário de Brasília. Enquanto a corrida, no domingo, acontecerá no mesmo horário.
