Valencia vive seca de gols no Internacional e vira alvo de pressão da torcida
Depois de um início empolgante, com golaço de falta na final do Gauchão e bons momentos na Libertadores e no Brasileirão, Enner Valencia entrou em queda livre no Internacional. O camisa 13 já soma 507 minutos sem marcar, sequência que reacendeu críticas de torcedores.
Na última terça-feira (29), o atacante teve atuação apagada diante do Maracanã, pela estreia da Copa do Brasil, e foi substituído por Raykkonen, jovem de 16 anos. Ao sair de campo, ouviu vaias de parte da torcida no Beira-Rio.
Foi o sétimo jogo seguido sem balançar as redes. A última vez que Valencia marcou foi no dia 6 de abril, na vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro. Ele está próximo de repetir seu maior jejum, registrado em 2023, de 534 minutos.
Confiança nos bastidores, pressão no campo
Apesar da fase ruim, Valencia ainda conta com o respaldo interno no Internacional. O vice de futebol José Olavo Bisol garante que o jogador tem total apoio da diretoria e do grupo:
“Pensando com todas as opções que temos pela frente, tenho absoluta certeza que (Valencia) fará a diferença”, afirmou.
O técnico Roger Machado também demonstrou apoio, mesmo reconhecendo a queda de rendimento do camisa 13: “Pode ter saído decepcionado, mas isso não diminui sua capacidade. Não podemos fazer julgamentos precipitados”, disse o treinador.
Ataque em alerta e estreias forçadas
Mesmo em má fase, Valencia ainda é o segundo maior goleador do time na temporada, com sete gols — dois a menos que Alan Patrick. Mas a seca incomoda no momento em que o Inter sofre com desfalques no setor ofensivo.
Wesley ainda não marcou em 2025. Borré, Carbonero, Lucca, Ricardo Mathias e Lucca Drummond estão no departamento médico. A escassez forçou Roger a lançar Raykkonen, que teve gol anulado na estreia.
A pressão por uma reação é imediata. O Inter encara o Corinthians neste sábado (3), às 18h30, na Neo Química Arena, pela 7ª rodada do Brasileirão. Valencia tem mais dois treinos para retomar a pontaria e a confiança.