O clube gaúcho planeja oficialmente suas chances de “voltar pra casa”
O Grêmio foi um dos tantos afetados por conta das enchentes que devastaram o estado do Rio Grande do Sul no mês de maio, e aos poucos, vai calculando o prejuízo ao seu patrimônio.
Em meio ao drama após as enchentes no Rio Grande do Sul, o torcedor gremista que sente saudades dos jogos do clube em sua Arena, em Porto Alegre, se animou com uma possível notícia.
Durante a definição das datas para os jogos de oitavas de final da Libertadores, a CONMEBOL divulgou que o primeiro duelo diante do Fluminense poderia acontecer na casa tricolor.
A Arena do Grêmio foi marcada como sede do jogo de ida, no dia 13 de agosto, às 19h (horário de Brasília). E a data já é utilizada como ponto de referência para aceleração dos trabalhos no estádio, que não envolvem apenas o gramado, que foi alagado pelas cheias.
Arena do Grêmio além de gramado, precisa de reparos no sistema elétrico
Você acredita no retorno da Arena do Grêmio aos jogos em agosto?
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A grande mudança é que o gramado da Arena do Grêmio está sendo substituído por completo. Costumeiramente motivo de críticas dos treinadores, até mesmo de Renato Gaúcho antes dos problemas, ele foi trocado para a grama de inverno. O gramado antigo, alagado, será substituído.
A nova grama está sendo instalada em “rolos” e vem de uma fazenda de Santo Antônio da Patrulha (RS). De acordo com o presidente da Arena Porto-Alegrense, Mauro Araújo, em entrevista ao jornal Zero Hora, a semeadura da grama de inverno diretamente sobre o que havia restado do gramado, sem a troca, poderia comprometer a qualidade do campo.
A Arena instalou geradores e torres de iluminação para que a limpeza do estádio não precisasse ser interrompida por falta de energia. As subestações do local foram alagadas pela cheia e o desligamento dessas estruturas ainda causa restrições, o que faz com que, por exemplo, não se possam utilizar os elevadores.
Para dar conta dos reparos, a Arena divulgou que aguarda a liberação das indenizações do seguro do estádio. A empresa é detentora de uma apólice que cobre danos sofridos durante catástrofes naturais. A liberação dos recursos depende da anuência dos bancos credores, segundo a gestora do estádio.