Leonardo Gaciba, hoje comentarista da ESPN, falou sobre decisões da arbitragem

Bruno Henrique reclamou muito da arbitragem diante do Bragantino.
© Diogo Reis/AGIFBruno Henrique reclamou muito da arbitragem diante do Bragantino.

Neste sábado (4), uma partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro causou forte polêmica no pós-jogo e ainda tem seus ecos repercutindo muito nos ambientes das duas equipes.

O Red Bull Bragantino recebeu o Flamengo em Bragança Paulista, saiu na frente, e sofreu o empate na partida terminada em 1 a 1, mas o que ganhou destaque foi a arbitragem.

O Flamengo reclamou muito do árbitro Paulo Cezar Vanozelli e da arbitragem de vídeo da partida, comandada por Daniel Nobre Bins, o que gerou fortes reclamações rubro-negras após o jogo.

Tanto o jogador Bruno Henrique, na entrevista após o jogo, como os dirigentes Marcos Braz e Bruno Spindel, criticaram fortemente o árbitro. Críticas que ganharam o endosso do ex-chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba.

Gaciba dá razão aos dois lances reclamados pelo Flamengo

O Flamengo tem razão nas reclamações?

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O primeiro lance reclamado pelos rubro-negros foi uma suposta falta de De La Cruz no lance em que geraria a expulsão de Luan Cândido, quando a partida estava em 0 a 0. A expulsão foi cancelada após revisão recomendada pelo árbitro de vídeo.

Porém lance que mais gerou revolta nos flamenguistas é um ocorrido na reta final do jogo, quando em jogada fora do lance da bola, Luiz Araújo foi agarrado dentro da área, o que impediu o atacante rubro-negro de chegar ao lance. Os flamenguistas reclamaram pênalti.

Segundo o ex-árbitro Leonardo Gaciba, a penalidade existiu: “O jogador do Bragantino não quer jogar em momento algum, ele só quer agarrar o jogador do Flamengo. Para mim, existe a penalidade. Não tem uma câmera fechada para poder analisar com mais detalhes o impacto. Mas pelas imagens que eu vi, existe”, completou o ex-árbitro no Sportscenter, da ESPN.

O comentarista também se mostrou preocupado com as orientações nesse tipo de lance, questionando o fato: “O que me preocupa é a orientação dada esse ano. O que estão falando na comissão de arbitragem é que: ‘Se o agarrão acontecer fora da disputa da jogada, se a bola não for para eles, não marca, porque não teve impacto para o jogo’. Não é de chocar isso?”, completou.