Neste ano, o Atlético seguiu a estratégia de se movimentar com intensidade apenas na janela de início do ano, quando contratou Patrick, Edenilson, Igor Gomes, Paulinho, Bruno Fuchs, Maurício Lemos e Savaria, além de Paulo Henrique, que foi emprestado ao Vasco da Gama. Na segunda janela o Clube praticamente não operou, no entanto, prepara uma estratégia de reforços ousada para 2024.

Rodrigo Caetano entrega plano ousado para reforçar elenco em 2024 e rival vira exemplo do Atlético
© Pedro Souza / AtleticoRodrigo Caetano entrega plano ousado para reforçar elenco em 2024 e rival vira exemplo do Atlético

Isso porque a missão determinada na Cidade do Galo, é rejuvenescer o elenco principal, como bem explicou o diretor-executivo do Clube, Rodrigo Caetano, em entrevista para a Rádio Itatiaia. Caetano entrou em detalhes e apontou o Fluminense como exemplo de como deve ser a empreitada do Atlético.

“É histórico a capacidade deles (Fluminense) de capacitação. Em 2012, o Fluminense foi campeão brasileiro, e o único jogador que era da base naquele ano, era o Wellington Nem. Agora, além do André, o Jhon Kennedy que é formado hoje no Fluminense. É um outro modelo, eles focam muito mais em rentabilizar o ativo. Eles conseguiram um selo, um selo de xérem”.

Rodrigo Caetano revelou como pretende colocar em prática a empreitada: “Primeiro passo para aproveitar os jogadores da base é abrir espaço. Jogadores hoje que estão fazendo transição, Alisson, que já jogou, Vitinho, Rômulo, Cadu, Isaac, Paulo Vitor, vários desses, ano que vem precisam ser, na minha visão, segunda, no máximo terceira opção. Mas isso é um processo”.

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A ideia é complexa e centra atenções até em categorias iniciantes, retomando um trabalho interrompido pela pandemia, como explica o diretor: “Reabrirmos as categorias sub-8, 9 e 10, treinam em dia no campo e outros dias no futsal que é uma metodologia que funciona. Todos os times do Rio de Janeiro usam essa técnica, funciona. E o processo da base do Galo atravessou, lá quando teve a pandemia, muitas categorias da base menores foram encerradas , exigência do MP. Não tinham como os meninos estarem alojados e treinando e ai você cria um hiato. Fidelizar esses jogadores mais jovem no seu clube. Recomeçar isso demanda tempo”.