O Cruzeiro vive um ano de reconstrução após o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. Além da queda de divisão pela primeira vez na história, o 2019 no clube foi marcado por muitos problemas e polêmicas extra-campo, com dívidas milionárias sendo reveladas. A situação do Cabuloso não surpreendeu apenas os torcedores, mas também os jogadores.

Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro/Divulgação
Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro/Divulgação

Contratado no início da temporada, vindo do Pyramids, do Egito, em um investimento alto, deR$ 22 milhões, Rodriguinho era tido como um dos grandes nomes do Cruzeiro para 2019. Apesar disso, teve um período marcado por muitas lesões, com condições de entrar em campo apenas em 20 oportunidades. Atualmente está no Bahia, em busca de uma retomada.

Rodriguinho no Cruzeiro: não conhecia problemas do clube (Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro/Divulgação)

Em meio à pausa no futebol por conta da pandemia do novo coronavírus, o meio-campista, de 32 anos, revelou ter sido enganado antes de desembarcar em Belo Horizonte, recebendo informações que não condiziam com a realizade do clube celeste. “Não tinha como imaginar. Eu tinha acabado de chegar, o que me falavam era sempre ao contrário de tudo isso, que era tudo muito certo, que pagava em dia. Eu vim com essa imagem, foi o que me passaram, inclusive jogadores que estavam dentro“, disse, em entrevista à Gazeta Esportiva.

De acordo com Rodriguinho, foi inevitável que os problemas atrapalhassem no rendimento do time. “Cheguei muito motivado, depois veio essa bomba, coisas que ninguém imaginava que estavam acontecendo. Isso trouxe uma maré de coisas ruins“, afirmou o meia, que lamentou as lesões. “2019 começou de uma forma muito boa, comecei fazendo gols. Depois vieram essas lesões. Primeira lesão grave que eu tenho, foi muito complicado, nunca tinha ficado tanto tempo sem jogar, mas, felizmente, deu tudo certo. Esse ano, voltei sem sentir dores, trabalhando bem, forte”, afirmou.

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Recuperado, o meia agora quer correr atrás do tempo perdido em Salvador e tem moral com o técnico Roger Machado.“Pena que algumas turbulências atrapalham. Cruzeiro com problema de acertar (as contas), no Bahia eu fiz meu segundo jogo, primeiro como titular, mas depois desse não teve mais nenhum, então, não consegui engrenar uma sequência. Eu já estava me sentindo bem, sem dores”, completo Rodriguinho.