Ricardo Drubscky lamenta saída do Cruzeiro e explica o motivo de sua decisão: “Me senti subutilizado”

O Cruzeiro segue tentando de todas as formas estancar a crise que ronda a Toca da Raposa. Além de viver um momento conturbado dentro de campo, fora dele, a situação é gravíssima. O Maior de Minas tem uma dívida que beira os R$ 1 bilhão. Sem sombra de dúvidas, esse é o pior capítulo de uma instituição com uma história repleta de títulos. Nesta quinta-feira (1), o Cabuloso se despediu de mais um dirigente que já teve boas passagens e contribuiu muito para o time: Ricardo Drubscky, decisão tomada em comum acordo com o presidente Sérgio Rodrigues.

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Em sua conta oficial no Instagram, o dirigente agradeceu ao clube pela oportunidade, mas disse que se tornou administrador da Toca da Raposa II com a entrada de Sérgio Rodrigues, em junho, perdendo voz no departamento de futebol, chamado por ele de “povoado”.

“Comecei como Diretor de Futebol Profissional, mas com a saída do Conselho Gestor, passei a exercer o cargo de Administrador da Toca II. Aguardando posicionamento da direção do clube, esperava voltar a assumir funções com mais voz no povoado Departamento de Futebol”, afirmou Ricardo Drubscky, que acabou se sentindo subutilizado e achou melhor conversar com o presidente Sérgio Rodrigues e se desligar do clube.

“Me senti ‘subutilizado’. Apesar do cargo de diretor, não me senti inserido no futebol, onde tenho exercido minhas funções há quase quarenta anos”, completou o dirigente.

Ricardo chegou no Cruzeiro no início do ano, quando o clube passava por uma grande reformulação após a queda para a Série B. A princípio, a missão do cartola, por decisão do antigo conselho gestor, era cuidar da base. Com a demissão de Ocimar Bolicenho, em maio, ele foi promovido à diretoria de futebol do profissional, onde mais tarde acabou perdendo autonomia com a chegada do novo presidente Sérgio Rodrigues.