Além de Thiago Neves e Fred, após as saídas de Edílson e Robinho do Cruzeiro, quetiveram seus vínculos rescindidos, iniciou-se ainda mais rumores sobre as razões que motivaram o clube celeste a tomar a decisão e também questionamentos sobre a qualidade e experiência do elenco para a sequência na temporada. De apontamentos sobre mau comportamento e apresentação fora dos padrões recomendados a inidicações de que especialmente no caso de Robinho ainda poderia existir uma valia, muito se comentou.
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Nessa linha,Ricardo Drubscky, apontou que a decisãonão passou por nenhuma influência técnica ou até mesmo externa, mas sim a necessidade de readequar o plantel financeiramente. Segundo publicou o portal O Tempo, odirigente, em entrevista à rádio Super 91.7 FM,apontou ainda que o tempo será o responsável por determinar a qualidade das ações que estão sendo tomadas pela atual administração, dentre elas as saídas dos veteranos Edílson e Robinho.
“Não teve nada a ver com questões técnicas. Só vamos saber das respostas, das ações que o clube está tomando num futuro próximo. Se o Cruzeiro entrar em campo e for muito bem, vamos estar com ações corretas. Se tivermos tropeços, vamos apontar atitudes que tivemos como causadoras disso. O importante é que a gente está tomando medidas para que o clube fique viável e em condições de andar. Tenho percebido que a equipe que o presidente montou tem grandes profissionais da área financeira, de gestão, e está uma luta para vencer as dificuldades. A saída desses jogadores faz parte de um leque de ações que o clube está tomando. Estamos tentando diminuir gastos e custos. Tentando buscar recursos e diminuir custos”, destacou Drubscky.
Robinho e Edílson foram dispensados recentemente – Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro.
“Conversei com o Deivid, o Andre Argolo e explicamos a ação. O motivo foi financeiro e acreditamos que estamos fazendo correto“, acrescentou o diretor celeste.
A dupla de medalhões, queforam campeões juntos da Copa do Brasil de 2018, com o meia, inclusive, marcando um dos gols na grande decisãona Arena Corinthians. Com os salários pagos de forma integral, custava aos cofres do clube R$ 950 mil. Do ponto de vista técnico e físico, ainda existiam agravantes. Robinho se recuperava de lesão, enquanto Edílson nunca mostrou a regularidade que justificasse seus altos vencimentos na Raposa.