Pedro Bicalho, Danilo e Guilherme treinarão com o time sub-20 da Raposa. Parte do elenco está sendo reavaliada pela comissão técnica devido ao alto número de jogadores. Enderson Moreira possui cerca de 40 jogadores. O comandante já deixou claro que gostaria de trabalhar com apenas 30 na disputa da Série B. O Cruzeiro, inclusive, enfrentará a Chapecoense, nesta quinta-feira (20), às 21h, no Mineirão.
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Com tantos nomes no atual elenco, Ricardo Drubscky, diretor de futebol do Cabuloso, concedeu entrevista ao canal oficial do clube e comentou sobre uma possível ‘limpa’ nos próximos dias. Assim como em outros setores, os atacantes do Cruzeiro são, na sua grande maioria, jovens. Antes mesmo do trágico rebaixamento em 2019, a Raposa já havia promovido diversas estreias de garotos que se destacaram nas categorias de base.
“Em mais alguns dias e nós teremos um número razoável de jogadores para trabalhar. Eles (jovens) não estão atrapalhando, muito pelo contrário, porque o Enderson é um treinador de altíssimo nível e tem um leque de trabalho infinto. Então ele consegue conduzir muito bem. O grupo ajuda também, tanto os jogadores mais experientes quanto os mais novos se combinam muito bem. Está muito legal e vamos chegar aquela composição importante e necessária para chegar aos nossos objetivos”, declarou.
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Alguns jogadores seguem com situação indefinida no atual elenco, como Dedé. Manoel e Marcelo Hermes também preocupam. Sérgio Rodrigues deve definir o futuro do trio o quanto antes. O lateral-esquerdo atraiu interesse de algumas equipes da Série A, como Sport e Goiás. Nos últimos jogos, não foi nem relacionado por Enderson. Hermes tem contrato com o Cruzeiro até dezembro de 2021. No início do ano, recebia um salário na vasa dos R$ 150 mil.
“Nos próximos dias, nós vamos ter a equipe sub-20 treinando conosco de uma maneira muito próxima e muitas vezes aqui na Toca II. A equipe júnior se apresentou tem uma semana, então nós precisávamos por questões de calendário, por questões de necessidade técnica e tática, ter um número melhor de jogadores aqui. Se nós esperássemos a equipe júnior voltar, nós não teríamos alguns jogadores nas condições físicas, técnicas, táticas, e de competição, como estamos tendo hoje”, completou Ricardo Drubscky.