Em 2022, o Santa Cruz acertou a contratação de dois novos goleiros para a temporada. Depois do experiente Kléver, com passagens pelo Fluminense e Atlético-GO, agora foi a vez de Jefferson chegar ao Arruda. O camisa 1 estava no rival Náutico há 12 anos, desde as categorias de base e agora enfrenta um novo desafio numa grande equipe. O jogador falou, ao GE, sobre a expectativa em jogar mais vezes ao longo do ano e no foco de conquistar os objetivos com o Tricolor.

Foto: Caio Falcão/AGIF – Jefferson deixa o Náutico para acertar com o Santa Cruz
Foto: Caio Falcão/AGIF – Jefferson deixa o Náutico para acertar com o Santa Cruz

“Estou encarando de uma forma natural. Jogador de futebol está sujeito a isso, a mudar de equipe, mesmo sendo para um rival. Os ciclos têm começo, meio e fim, e há um ano e meio eu não vinha atuando no Náutico e estava precisando respirar novos ares. Agora vou defender o Santa Cruz e espero fazer da melhor forma, como sempre fiz no Náutico – afirmou o jogador, de 28 anos, e que irá disputar pela segunda vez uma Série D. A primeira foi em 2019, pelo Joinville”, disse o novo reforço do Santa Cruz.

“A vida é feita de desafios e estou iniciando uma nova etapa na carreira. Algumas pessoas estão achando que estou dando um passo para trás (por estar indo jogar na Série D), mas não estou. O Santa Cruz tem sua história e é um clube gigante do futebol brasileiro. Um clube que mesmo na Quarta Divisão há alguns anos teve a maior média de público do futebol brasileiro (com 36.914 torcedores por jogo em 2011). Isso mostra a sua força” completou o goleiro”, completou o novo goleiro tricolor, jogador estava no rival Náutico.

Foto: Caio Falcão/AGIF – Goleiro foi campeão da Série C e do Campeonato Pernambucano pelo Timbu

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Embora esteja há 12 anos no Náutico, Jefferson chegou a ter passagens em outros clubes por empréstimo, como Joinville e Atlético-GO. Em 2021, seu último ano pelo Timbu, disputou apenas cinco partidas e perdeu muito espaço tanto para Anderson quanto para Alex Alves. Ele garante que não guarda mágoas do antigo clube e joga a responsabilidade para si.

“Não guardo mágoas. Sou grato primeiramente a Deus e segundo ao Náutico pelo que sou hoje no cenário do futebol. Sou uma pessoa que não costuma transferir as minhas responsabilidades. Se em algum momento eu passei a não jogar, foi por vários motivos e um dos principais fui eu mesmo, que entrava em campo. Não posso ser hipócrita e ficar transferindo a culpa para terceiros”, afirmou o goleiro.