Recentemente, foi publicado pelo portal UOL Esporte que o Corinthians havia acertado um acordocom a empresa Hypera Pharma para os naming rights da Arena por 20 anos, por um valor acima de R$ 300 milhões, virando um dos assuntos mais quentes nos bastidores da Globo. O clube quer que a emissora cite o nome definido pela empresa, mas a emissora está avaliando um possível desgaste com outros clubes, como Palmeiras e Red Bull Bragantino.

Acordo pode gerar desconforto para a emissora.
Acordo pode gerar desconforto para a emissora.

Nessa situação, omaior argumento de quem defende a citação ao naming rights é que a Hypera Pharma é uma parceira do futebol da Globo. Desde a temporada 2019, o conglomerado farmacêutico dono de marcas como Estomazil, é uma dos seis parceiros masters das transmissões de futebol da emissora carioca.

Nessa linha, para não citar empresas em exibições, a Globo sempre argumenta que é uma política da empresa citar apenas marcas que pagam para a emissora e que são suas parceiras comerciais. É o caso da Hypera Pharma, que para aparecer no futebol deste ano, pagou uma cota de R$ 307 milhões para estar no futebol global.

Para o Corinthians, seria um pioneirismo inédito e uma forma de mostrar como o clube é forte nos bastidores. O problema é que uma ala na Globo defende a manutenção da regra, porque caso cite a Hypera Pharma, terá que mudar a orientação para os outros parceiros que possuem acordos com marcas, como o Palmeiras e o Red Bull Bragantino.

Arena Corinthians deve receber novo nome em breve.

Porém, ambos os clubes fecharam acordos com a Globo e aceitaram a não-citação das marcas parceiras em transmissões. É o caso do estádio Allianz Parque, até hoje chamado de Arena Palmeiras. Já o Bragantino fechou contrato recente com a emissora para o Brasileirão, com a Red Bull aceitando que a marca fosse omitida em jogos por narradores.

A Hyper Pharma foi a melhor escolha?

A Hyper Pharma foi a melhor escolha?

Sim, vai ajudar muito o clube.
Não, prefiro outra.
Tanto faz, o importante é o dinheiro.

390 PESSOAS JÁ VOTARAM

Para parte dos executivos da emissora, citar a Hypera Pharma criaria uma crise interna e poderia ser vista como privilégio ao Corinthians, só pelo motivo do clube ser o segundo de maior torcida do Brasil e o campeão de audiência em jogos transmitidos em São Paulo, o mais importante do Brasil e referência para investimentos do mercado publicitário na televisão. No entanto, não citar o naming rights da Arena do Corinthians também poderia gerar uma insatisfação com uma das empresas que anunciam no futebol e paga alta quantia para isso.