O São Paulo vive um dos melhores momentos dos últimos anos. A chegada der Hernán Crespo deu ao torcedor são-paulino a esperança de voltar a erguer troféus. O Campeonato Paulista, por exemplo, não erafaturado pelo Tricolor desde 2005. Neste ano, o time do Morumbi mediu forças com o Palmeiras, no último domingo (23) e derrubou o tabu que já durava 16 anos.

Foto: Pedro Vilela/Getty Images
Foto: Pedro Vilela/Getty Images

Quando o árbitro apitou o fim da partida no Morumbi, um dos grandes nomes da história do clube, Muricy Ramalho, não segurou as lágrimas. Hoje ocupando um cargo diretivo, o ex-técnico três vezes campeão pelo Tricolor, não conseguiu se conter. Em entrevista ao ‘Seleção SporTV’, Muricy explicou o motivo de tamanha emoção – algo que nunca havia acontecido.

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“Toda hora encontrava são-paulino zangado e criança não querendo torcer mais, meus filhos desistindo do São Paulo. Não sou de fazer média, sou apegado à camisa. Eu me entrego. Esse começo foi duro demais, parte financeira é ruim. O que me pegou foi a torcida. No fim, parecia que a gente estava disputando a Copa do Mundo, então me emocionei mesmo”, explicou.

Ainda que multicampeão, Muricy ainda é capaz de se surpreender com coisas do futebol e uma delas é o trabalho de Crespo. O treinador argentino teve o aval do coordernador do clubee está se saindo melhor que o esperado. Segundo Muricy, era previsto um trabalho dentro dos limites do time, mas o treinador está indo além.

“Mostramos o que queríamos, o legado deixado com Diniz pela boa posse de bola, mas queríamos um time mais intenso. Foi tudo muito explicado para o Crespo sobre o que queríamos, e ele está surpreendendo, pois não esperávamos tanto. Esperávamos bom trabalho, mas não esse trabalho tão qualificado”, concluiu.