Nada irrita mais um torcedor de futebol quando o time do coração é prejudicado por uma marcação equivocada da arbitragem. A chegada do VAR veio com a proposta de diminuir as chances de equívoco do apito, por mais que alguns deslizes ainda insistem em se repetir por falha humana. Porém, em um tempo quanto o assistente de vídeo nem existia, o Atlético-MG acabou se despedindo de um campeonato de maneira precoce.

Foto: Duda Garbi/YouTube – Carlos Eugênio Simon admite erro
Foto: Duda Garbi/YouTube – Carlos Eugênio Simon admite erro

Por meio de vídeo no Instagram, o ex-árbitro Carlos Eugênio Simon confessou um erro grave que cometeu contra o Galo, em 2007. Naquele ano, o Alvinegro de BH havia chegado às quartas de final da Copa do Brasil e foi ao Rio decidir uma vaga na semifinal contra o Botafogo. Com o empate sem gols na ida, o 1 a 1 na volta colocaria o Atlético-MG na fase seguinte pelo critério do gol fora de casa. Foi aí que o juiz deixou de marcar um pênalti para os visitantes.

“Rapaziada, hoje vou falar do maior erro que eu tive na minha carreira. Jogo válido pelas quartas de final da Copa do Brasil de 2007, o Botafogo venceu o Atlético Mineiro por 2 a 1. E aos 47 minutos do segundo tempo, eu não marquei um pênalti para a equipe mineira”, confessou Carlos Eugênio Simon.

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Atualmente comentarista de arbitragem na ESPN Brasil, Simon fez questão de detalhar o lance nas redes socias, reconhecendo o erro que decidiu a eliminação do Galo. Na oportunidade, o meia Tchô, que defendia o Atlético-MG, recebeu um carrinho duro do zagueiro Alex. Mesmo estando a poucos metros do lance, Carlos Eugênio Simon não assinalou a penalidade máxima e ouviu muita reclamação dos mineiros.

“O defensor botafoguense dá um carrinho frontal e pega o pé do atacante do Atlético-MG. Na hora e no campo, eu não percebi o toque. Vendo posteriormente, na televisão, houve o toque e o erro de não ter marcado o pênalti. Acredito que todos erramos, o importante é reconhecermos para tornarmos uma pessoa melhor a cada dia”, lembrou o comentarista da ESPN.