O técnico Jesualdo Ferreira vive dias de indefinição quanto ao seu futuro na Vila Belmiro. A eliminação diante da Ponte Preta no Campeonato Paulista, com a derrota por 3×1 em casa, colocou o português na “corda bamba” no Peixe. Internamente, reuniões estão sendo realizadas pela diretoria para definir a situação do comandante às vésperas do Brasileirão.

Foto: Ivan Storti/Santos FC/Divulgação
Foto: Ivan Storti/Santos FC/Divulgação

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Em meio às especulações de que pode deixar o clube, o treinador abriu o jogo sobre os bastidores do clube. Na visão de Jesualdo, questões extracampo estão pesando diretamente no rendimento da equipe. Convivendo com problemas financeiros, o Santos deve cerca de cinco meses de direitos de imagens a boa parte do elenco. Além disso, o clube cortou em 70% os salários sem consentimento dos atletas.

Acontece que quando se analisam resultados não se analisam com profundidade outras questões que podem estar diretamente ligadas ao mau momento de um clube. É público que o Santos vive um momento de grande instabilidade, com vários acontecimentos negativos que mexem com a vida do clube e deixam os seus torcedores desanimados e desiludidos, e compreendo que assim seja, porque também nós estamos desiludidos, porque queremos o melhor para o Santos”,escreveu, ao jornal “O Jogo”.

Foto: Ivan Storti/Santos FC/Divulgação

Outro fator que tem atrapalhado o Peixe são as expulsões. Diante de Santo André, Novorizontino e Ponte Preta, assim como no clássico com o São Paulo, antes da pausa, a equipe acabou tendo que atuar com um jogador a menos. Com larga experiência no mundo do futebol, o treinador afirmou estar vivendo uma situação inédita na carreira.

Na minha longa experiência como treinador de futebol nunca vivi uma situação como a que estou vivendo no Santos; nos últimos quatro jogos, a equipe foi obrigada a jogar em inferioridade numérica, por expulsão de jogadores. Em todas as situações o time estava jogando bem, controlando o jogo, merecendo vencer. Aconteceu nesses quatro jogos, os últimos quatro”, lamentou.

Como se não bastasse a pandemia, e tudo o que ela implicou – a longa paralisação, o pouco tempo de trabalho, a perda do ritmo competitivo que estava muito alto antes -, as expulsões agravaram o quadro e cortaram as nossas ambições, que são sérias, porque tenho um grupo de jogadores digno e dedicado ao clube”, completou Jesualdo Ferreira.