A janela de transferências europeia ainda não abriu, mas o destino de alguns jogadores segue promovendo roteiros que renderiam capítulos tensos do final de uma novela. Uma delas envolve o craque Robert Lewandowski e o Bayern de Munique. O clube não conseguiu chegar a um acordo para renovar com o jogador polonês. O atacante já deixou claro que deseja deixar a equipe alemã na próxima janela.
“Tomei a decisão de não renovar meu contrato. Embora não tenha recebido nenhuma oferta do Bayern. O mais importante é encontrar a melhor solução para ambos os lados. Espero que isso provavelmente aconteça no futuro próximo. É muito possível que este tenha sido meu último jogo pelo Bayern”, disse o polonês à Viaplay Sport Polska. Algo que também foi confirmado pelo empresário do jogador ao jornal Bild: “Para o Robert, o Bayern é passado. Tem a chance de jogar no time que sempre sonhou. Por que o Bayern está tirando essa chance dele? O clube não fez nenhuma oferta de renovação”, disse Pini Zahavi.
Mas Uli Hoeness, presidente honorário do Bayern, não parece conformado com a saída do atacante polonês e decidiu provocar o Barcelona, clube tido como destino mais provável do jogador. “Eles [Barcelona] supostamente quem contratar Lewandowski. Um ano atrás eles tinham uma dívida de 1,3 bilhão de euros (cerca de R$ 6,7 bilhões). São artistas. Na Alemanha já teriam que declarar insolvência”, disse Hoeness antes de concluir: “Não conheço ninguém no Bayern que esteja disposto a liberar Robert antes que ele complete seu contrato. Tudo indica que o substituto não foi encontrado. É por isso que nossa posição é clara”.
Lewandoski tem contrato com o clube alemão até junho de 2023 e Hoeness acredita que o atacante deve permanecer no Bayern até o final de seu vínculo com a equipe. “Se ficar, jogar bem e se sentir bem na Alemanha, é possível que chegue um dia em que diga: ‘Gosto muito de estar aqui, ficarei mais dois ou três anos’”, disse. “A decisão mais provável, de não deixá-lo ir agora, não significa que não continuará conosco na temporada 2023/2024. Todos nós teremos um ano para avaliar as coisas”, acrescentou.