Na última segunda-feira (30), os conselheiros do Atlético-MG aprovaram a venda de todo o ativo restante do shopping Diamond, em Belo Horizonte. Além disso os conselheiros também aprovaram uma antecipação de R$ 200 milhões do Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) do novo estádio do Galo. O valor é relativo à venda de camarotes, cadeiras e espaços de patrocínio na Arena, que seria recebido a várias parcelas.

Foto: Reprodução / Twitter Atlético |  Sérgio Coelho afirmou que crédito não é uma nova dívida
Foto: Reprodução / Twitter Atlético | Sérgio Coelho afirmou que crédito não é uma nova dívida

O presidente Sérgio Coelho explicou como funciona a operação financeira. “A Arena está sendo construída com venda de parte do Diamond, e a outra parte a gente está conseguindo através de venda de propriedade. O que são? Cadeiras, camarotes, patrocínios de ambientes, etc. As vendas foram feitas em 20, 30, 40 parcelas. Vamos trazer isso ao valor presente, um fundo vai comprar esses créditos, e a Arena vai dar as suas contas em garantia.”, explicou.

A partir de agora serão emitidas cotas de um Fundo de Investimento do Atlético-MG. “A alienação fiduciária das cotas do Fundo de Investimento Imobiliário – AVM FII, cotista único da Arena MRV, de propriedade do Clube Atlético Mineiro, a serem dadas em garantia de operação bancária de antecipação de recebíveis decorrentes da exploração e venda das propriedades comerciais, com destinação exclusiva de todo o resultado financeiro da construção da Arena MRV.”, informou o Galo.

Sérgio Coelho também explicou que esta não será mais uma dívida adquirida pelo Atlético-MG, o valor é apenas uma antecipação de pagamentos que já seriam recebidos pelo clube. O objetivo da operação financeira é possibilitar que a Arena MRV seja entregue dentro do prazo estabelecido. “Não estamos criando uma dívida, estamos descontando o que temos para receber para concluir as obras até o fim do ano.”