Nesta sexta-feira (26), o Grêmio recebeu o Ituano em sua Arena e amargou um resultado indigesto ao perder por 1 a 0. O revés em casa levantou a ira da torcida Tricolor, que disparou uma enxurrada de vaias a equipe. Mais uma vez, a torcida voltou a entoar o nome de Renato Portaluppi das arquibancadas. O técnico Roger Machado abordou o fato.

Foto Roger Machado: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF – Foto Renato Portaluppi:(Photo by Alexandre Schneider/Getty Images)
Foto Roger Machado: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF – Foto Renato Portaluppi:(Photo by Alexandre Schneider/Getty Images)

“Hoje foi um dia ruim, muito ruim, tanto de atuação em boa parte do jogo quanto de resultado, mas estamos ali na frente, e precisamos estar unidos nesse momento, mesmo que o torcedor deseje que outro esteja no meu lugar, que determinados atletas não estejam nem mesmo no clube, com esse cenário que vamos lidar, de instabilidade, e seguir no objetivo, que é o acesso”, declarou o comandante da caserna gremista.

No entanto, Roger vê como normal a postura da torcida: “Recebo com naturalidade. O torcedor tem o direito de protestar do seu jeito, desde que não tenha violência. Faz parte da profissão. Em outros estádios na Série B, por instabilidade, também ocorreu. Faz parte do processo. No 0x0, o torcedor tentou nos ajudar. Mas hoje pouca coisa deu certo. Não tem nada de errado na manifestação do torcedor”, concluiu.

Embora tenha apontado a partida como um “dia infeliz” do Grêmio, Róger não deixou de analisar o que pode ter influenciado para a apresentação ruim de sua equipe: “Além dessa pontuação que nos deu uma margem do quinto colocado, vindo de um jogo contra o Cruzeiro de muita intensidade e nível concentração alto, o jogo de hoje funciona quase como uma ressaca. Depois dos inícios bons pode passar na cabeça do atleta que o adversário não vai conseguir garantir o resultado. O que falei foi isso, esse grupo precisa sempre da corda esticada para estar sempre no máximo”.