Recentemente, Milton Bivar salientou que o Sport buscaria somente jogadores pontuais para a sequência da temporada. Isso porque em 2020, a equipe vem passando por muitas dificuldades financeiras e que afastam altos investimentos para jogadores de peso. Porém, com a proximidade do Campeonato Brasileiro, sem Yan, que voltou para o Palmeiras, que pretende negociá-lo com um clube português e com Ewandro e Maxwell na lista de negociáveis, a diretoria leonina teve que mudar os planos para ir atrás de atacantes para o técnico Daniel Paulista.
Nos bastidores, o treinador está à frente de novas tratativas tendo, inclusive, passado uma lista de jogadores com os quais gostaria de contar para a disputa do Brasileirão: Lucas Venuto e Copete, do Santos, Lucca, ex-Corinthians, e o jovem Toró, do São Paulo. Antes mesmo de perder Yan, o comandante já queria um reforço para jogar pelas beiradas do campo.
Porém, o grande sonho do presidente Milton Bivar é trazer de volta o atacante André. No início da pandemia, a diretoria pernambucana procurou o Grêmio para entender se era possível levar o camisa 9 de volta para a Ilha do Retiro por empréstimo. Na ocasião, as conversas acabaram emperrando por conta da composição salarial do atleta, acima das condições financeiras do Leão. Mas o jogador segue na mira do Rubro-negro, caso os valores sejam reduzidos.
O mandatário do Sport já reforçou que tem o desejo de contar com o centroavante novamente, mas só irá fazer a aquisição se os valores forem reduzidos: “Eu procurei, mas os números não ficaram bons para a gente. Se mudar os números, se baixar os números, eu quero.”
O Sport segue aguardando o desdobramento da novela entre André e o clube gaúcho. Há um temor que o atacante rescinda com o Imortal nos próximos dias e o Leão não consiga mais trazer o jogador. De acordo com Milton Bivar, o ideal é que ele continue o Tricolor Gaúcho e o Grêmio empreste o camisa 9, arcando com metade dos salários: “A melhor situação seria ele no Grêmio e o Grêmio arcar com boa parte do salário. Ele livre no mercado, fica pior ainda. O problema é a questão salarial”, concluiu.