A Bélgica empatou sem gols com a Croácia nesta quinta-feira (1°) e está fora da Copa do Mundo do Catar. A tão falada geração belga, composta por nomes como Kevin De Bruynne, Cortouis e Lukaku, terceira colocada do Mundial da Rússia em 2018, acabou eliminada na primeira fase do torneio em 2022.
Os belgas até estrearam com vitória no Catar, batendo o Canadá por 1 a 0. Resultado conquistado pelo placar mínimo e com desempenho de muito pouca inspiração também. O próprio capitão do time, Kevin de Bruynne, afirmou após a partida que a atuação da Bélgica foi ruim de um modo geral e que comemorou o fato de terem conseguido encontrar um gol.
O nível técnico apresentado pela Bélgica seguiu baixo na segunda rodada e a equipe europeia perdeu para o Marrocos por 2 a 0. Na última apresentação, Lukaku desperdiçou várias oportunidades, os belgas não conseguiram balançar as redes e ficaram no 0 a 0. Marrocos e Croácia avançaram ao mata-mata e os algozes do Brasil em 2018 ficaram pelo caminho.
Trata-se de um filme que vem se repetindo nas últimas edições da Copa do Mundo. Desde o pentacampeonato conquistado em 2002, a Seleção Brasileira foi eliminada em todos os Mundiais seguintes por seleções europeias. Foram quatro eliminações para europeus: França em 2006, Holanda em 2010, Alemanha em 2014 e Bélgica em 2018.
Acontece que, destas quatro seleções, três sofreram um duro golpe após tirar o Brasil da maior competição de futebol do planeta. Comandada por Zidane e com gol marcado por Henry, a França bateu a Seleção Brasileira de Ronaldinho, Kaká, Adriano e Ronaldo nas quartas de final da Copa da Alemanha, em 2006. Na Copa seguinte, os franceses foram eliminados na fase de grupos, com direito a derrota para a África do Sul, anfitriã daquele torneio.
Em 2010, o Brasil voltou a cair nas quartas, desta vez para a Holanda, que chegaria à final e terminaria como vice-campeã – perdendo para a Espanha na final. Os holandeses se livraram da “maldição verde e amarela” em 2014 e foram além: chegaram até às semifinais e bateram a Seleção Brasileira, em solo tupiniquim, na disputa pelo terceiro lugar.
Mas, em 2018 o ‘castigo’ veio e a Laranja Mecânica sequer foi ao Mundial da Rússia. Os holandeses fizeram 3 a 0 na Seleção Brasileira na Copa realizada no Brasil, jogando a pá de cal no time de Felipão na melancólica despedida daquele torneio. A Alemanha havia aplicado o histórico 7 a 1 na Amarelinha na semifinal. Os alemães foram os campeões de 2014. Mas, a ‘maldição brasileira’ voltou na Copa seguinte.
A Alemanha caiu na primeira fase da Copa da Rússia, com direito a derrota para a Coreia do Sul. A Seleção Brasileira foi até às quartas e acabou eliminada pela Bélgica. Eis que… Em 2022, novamente aconteceu. Os algozes do Brasil no Mundial anterior, voltaram a rodar na fase de grupos. E mais, a Alemanha, marcada pelo 7 a 1, também ficou fora do mata-mata no Catar.
Observe, portanto a sequência de seleções europeias que sofreram com a ‘maldição verde e amarela’:
França – eliminou o Brasil nas quartas de final em 2006 e caiu na primeira fase em 2010;
Alemanha – aplicou 7 a 1 na Seleção Brasileira na semifinal de 2014 e rodou na fase de grupos em 2018;
Bélgica – bateu o Brasil nas quartas em 2018 e ficou fora do mata-mata em 2022.
Se puxarmos pela Copa em que o Brasil se tornou o único país pentacampeão de futebol do mundo, teve mais. A França venceu o Brasil por 3 a 0 na final de 1998, caiu na fase de grupos de 2002, no Mundial da Coreia do Sul/Japão.
Fala, torcedor! Para você, o favoritismo do Brasil aumentou após estas eliminações?
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