Willian Arão é um dos símbolos das mudanças que Jorge Jesus promoveu no Flamengo desde sua chegada em 2019. O volante, que era um dos mais criticados do elenco, mudou de posição com o técnico português e virou um dos pilares da equipe rubro-negra e xodó da torcida.

Arão agradece Jorge Jesus pelo seu ápice no time; Mauro Cezar dá "pitaco" na web
Arão agradece Jorge Jesus pelo seu ápice no time; Mauro Cezar dá "pitaco" na web
Com Jorge Jesus, Willian Arão saiu de um dos jogadores mais criticados do time para um dos pilares da equipe.

O começo, porém, não foi nada fácil para o atleta. Logo no primeiro jogo-treino, o atleta ouviu do treinador a frase “Tá mal, Arão”. Em participação no “Bem, Amigos”, o volante lembrou das broncas e brincou ao dizer que esta não foi a pior que já ouviu no Flamengo. “Essa foi a mais fraca. Ele já chegou a perguntar se um jogador estava pensando que era videogame. Já questionou se o cara estava dormindo bem dentro do vestiário. A gente se acostumou, porque quando ele chegou sabíamos que gostava de cobrar muito, que era muito intenso”, contou o jogador.

Durante o programa bem amigos, o volante agradeceu o técnico Jorge Jesus pela confiança e por ter ensinado muitas coisas que o outros trinadores não ensinaram

Com o técnico português, o hoje polivalente jogador virou primeiro volante. Seu desempenho subiu, assim como o de todo time. Para ele, esta foi a principal contribuição que o português lhe deu. “Antes, eu tinha mais liberdade para sair, fazia gols e dava assistência. Hoje estou mais de primeiro volante, dando cobertura e fazendo equilíbrio. Muitas coisas eu não sabia. Tem algumas maneiras de jogar nessa função que Jorge Jesus queria que eu fizesse e eu não sabia. Pensava: “Nunca vi isso, nunca ninguém me explicou”. Depois você vê que dá certo. Ele é muito bom no que faz”, finalizou o volante.

O trecho em que Arão admite que Jesus o ensinou fundamentos novos no futebol atraiu as atenções do jornalista Mauro Cezar Pereira, dos canais ESPN. Ferrenho crítico do clube, o comentarista fez questão de exaltar a importância do técnico português na evolução do meio-campista ao contrário de Abel Braga e os técnicos antecessores, que nunca conseguiram extrair o máximo potencial do camisa 5.