Alan Ruschel, sobrevivente do voo da Chape, volta para Chapecó e lembra: "O que dói é a cicatriz da alma"

A Chapecoense vive um novo processo em sua fase. Rebaixada pela primeira vez em sua história, a equipe catarinense vai jogar a Série B na atual temporada. No entanto, o projeto vai muito além de uma divisão ou outra. Apesar de estar em uma delicada situação financeira, o clube acredita na força dos ídolos que sobreviveram para voltar aos momentos de glória.

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Recém-aposenatdo, Neto segueno Verdão do Oeste como superintendente de futebol. Por outro lado, o único que ainda continua atuando dentro de campo dentre os sobreviventes, Alan Ruschel está de volta após passar um período de seis meses no Goiás. O atleta agora reconhece que não é mais escalado por pieade e sente que é o momento de influenciar.

“Eu falo que essa cicatriz no corpo ela não desaparece, mas ela cura. Chega um ponto que não dói mais, o que dói é a cicatriz da alma.Por tudo que aconteceu, eu tenho uma história que jamais vai ser apagada.Deus me deu essa oportunidade de representar as pessoas que acabaram indo, o Neto e o Folmann. Isso que me fez voltar para Chapecó”, disse Alan Ruschel, ao ser entrevistado pelo jornalistaDemétrio Vecchioli, no “Olhar Olímpico”.

Neste tempo, a Chape ainda foi premiada no Laureus, o Oscar do esporte mundial, por ter protagonizado o “Momento Esportivo do Ano”. Comemorando duas décadas da premiação, os brasileiros estão entre o top-5 de histórias mais inspiradoras ao longo de 20 anos. O leitor que se sentir a vontade, pode votar no Verdão. A votação se encerra neste domingo (16).