Parceria histórica para o futebol feminino
A Copa do Mundo Feminina de 2027, que será realizada no Brasil, contará com a cobertura conjunta da Globo e da CazéTV, marcando uma parceria inédita entre TV aberta e streaming digital. O anúncio oficial foi feito nesta segunda-feira (10), com a promessa de ampla visibilidade para o torneio. A Globo transmitirá 56 partidas ao vivo na TV aberta e os 64 jogos no SporTV, enquanto a CazéTV exibirá todas as partidas de forma gratuita e online.

A diretora-geral de Futebol da FIFA, Jill Ellis, bicampeã mundial como técnica dos Estados Unidos, destacou o papel das emissoras no fortalecimento da modalidade no país. “As duas emissoras vêm mostrando um apoio de longa data ao futebol feminino no Brasil e tiveram um papel decisivo no aumento da sua visibilidade e da audiência nos últimos anos”, afirmou Ellis. Segundo ela, a parceria “ajudará o futebol feminino a ganhar ainda mais força em um país que bateu recordes de público e conquistou títulos importantes”.
O diretor de direitos esportivos da Globo, Fernando Manuel Pinto, ressaltou o compromisso da emissora com a modalidade: “A Copa do Mundo Feminina de 2027 será um evento histórico para o futebol e para o país. A Globo tem orgulho de ser parceira em mais um grande momento do esporte brasileiro.” Já Felipe Aquilino, diretor de direitos de mídia da CazéTV, comemorou a expansão digital: “Será uma chance de fortalecer o futebol feminino e aproximá-lo ainda mais do público jovem e engajado da CazéTV.”
Detalhes da competição e formato mantido
A Copa do Mundo Feminina de 2027 será realizada entre 24 de junho e 25 de julho, com o Brasil automaticamente classificado por ser país-sede. Será a última edição com 32 seleções antes da ampliação para 48 equipes em 2031. O torneio manterá o formato tradicional: fase de grupos com 8 grupos de 4 times e fase eliminatória composta por oitavas, quartas, semifinais e final. Serão, ao todo, 64 jogos, mantendo a estrutura que consagrou a edição anterior na Austrália e Nova Zelândia.
A FIFA também confirmou o número de vagas por confederação. Além do Brasil, classificado automaticamente, a Conmebol terá mais duas vagas. A UEFA contará com 11 vagas, a AFC (Ásia) com 6, a CAF (África) com 4, e a Concacaf também com 4. A Oceania terá uma vaga direta, enquanto três vagas adicionais serão definidas por meio do playoff intercontinental. A estrutura reforça o equilíbrio global e a busca por maior representatividade na competição.
O Brasil receberá a Copa do Mundo Feminina em oito cidades-sede, que refletem a diversidade cultural do país. Os jogos serão disputados em Belo Horizonte (Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Fortaleza (Castelão), Porto Alegre (Beira-Rio), Recife (Arena de Pernambuco), Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Fonte Nova) e São Paulo (Neo Química Arena). A escolha reforça a descentralização e amplia o alcance do torneio entre as diferentes regiões brasileiras.
Expectativas e início da jornada rumo a 2027
Com o retorno da competição à América do Sul e o fortalecimento da cobertura midiática, a Copa do Mundo Feminina de 2027 promete ser um marco para o futebol e para a igualdade de gênero no esporte. A FIFA ainda não abriu a venda de ingressos, mas disponibilizou um site de pré-registro para torcedores interessados. O evento, que terá cobertura multiplataforma, deve consolidar o Brasil como referência global na promoção e valorização do futebol feminino.