Lawson fez duras críticas à McLaren sobre o hino da equipe

O piloto neozelandês Liam Lawson fez duras críticas à McLaren, apontando que a equipe deveria rever a prática de tocar o hino britânico em suas vitórias. Para Lawson, que recentemente retornou à Fórmula 1, a celebração da McLaren com o hino nacional do Reino Unido não faz sentido, considerando a história e as raízes da equipe, que têm uma forte conexão com a Nova Zelândia

Lawson no GP de São Paulo
© IMAGO/PanoramiCLawson no GP de São Paulo

Lawson sugeriu que, ao invés de tocar o hino britânico, a equipe deveria homenagear sua herança neozelandesa e o fundador Bruce McLaren, um ícone do automobilismo mundial. Bruce McLaren, fundador da equipe em 1963, nasceu na Nova Zelândia e, após sua morte trágica em 1970, a McLaren passou a competir sob licença britânica, com sede no Reino Unido. 

A equipe foi adquirida por um grupo de investidores

Embora a equipe tenha mantido o nome e o legado de seu fundador, ela foi adquirida por um grupo de investidores, com participação majoritária de um fundo soberano do Bahrein e uma empresa de capital norte-americano

Lawson, primeiro piloto da Nova Zelândia a competir na Fórmula 1 desde 2018, representou não apenas a McLaren, mas também a tradição de grandes pilotos neozelandeses, como o campeão mundial Denny Hulme.

Bruce McLaren fundador da McLaren (IMAGO / Heritage Images)

“A Red Bull Racing toca o hino da Áustria e a equipe está baseada no Reino Unido. A McLaren também está no Reino Unido, mas é uma equipe da Nova Zelândia. É pura bobagem tocar o hino britânico.”, disse Lawson em uma entrevista para o podcast Red Flags. Ele destacou a importância de Bruce McLaren para seu país: “Bruce é uma lenda absoluta, especialmente para nós, neozelandeses”.

Lawson acredita que a McLaren poderia fazer mais para homenagear as raízes neozelandesas

A questão da identidade da McLaren tem gerado diferentes opiniões, já que a equipe carrega o nome de Bruce McLaren, mas compete sob a bandeira britânica. Mesmo com sua conexão com o Reino Unido e com o legado do fundador, Lawson acredita que a McLaren poderia fazer mais para homenagear as raízes neozelandesas e o fundador da equipe. 

Em suas declarações, ele sugeriu que a equipe adotasse uma abordagem mais respeitosa com sua história e celebrasse suas vitórias com o hino nacional da Nova Zelândia, especialmente em um momento em que ele está ajudando a reforçar a presença de seu país na Fórmula 1.