O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, trouxe à tona a polêmica sobre o gramado sintético do Estádio Nilton Santos, casa do Botafogo, durante uma entrevista recente. Ele expressou seu descontentamento por não ter sido consultado sobre essa mudança e explicou sua visão sobre o assunto. Bittencourt sugeriu que o Fluminense, o Flamengo e o Vasco deveriam ter o direito de opinar sobre a instalação do gramado sintético, considerando que o Maracanã também é um equipamento público, embora a gestão seja compartilhada entre Flamengo e Fluminense.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Mario Bittencourt presidente do Fluminense durante partida contra o CSA no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2019.
© Thiago Ribeiro/AGIFFoto: Thiago Ribeiro/AGIF – Mario Bittencourt presidente do Fluminense durante partida contra o CSA no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2019.

“O Botafogo arrancou grama natural, botou sintético teoricamente sem consultar adversário. Por que não fez isso? Porque tem contrato, é gestor e faz o que quiser. Botou grama sintética. Mas é equipamento público, deveríamos ter o direito de opinar. As pessoas começaram a dizer que sou contra gramado sintético e etc.”, disse o presidente do tricolor carioca.

O presidente do Fluminense destacou que o Botafogo, ao optar pela grama sintética no Estádio Nilton Santos, tomou essa decisão unilateralmente, pois possui a concessão do estádio até 2051. Ele ressaltou que, embora seja contrário ao gramado sintético, sua fala não foi especificamente sobre esse aspecto, mas sim sobre o direito de clubes como o Fluminense opinarem sobre decisões que afetam o estádio, uma vez que este é um equipamento público.

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A rivalidade entre Fluminense e Botafogo é uma das mais tradicionais do futebol carioca, e a gestão do Estádio Nilton Santos tem sido um ponto de debate constante entre os clubes. O Fluminense argumenta que, embora o Botafogo tenha o direito de gerir o estádio, também deveria haver espaço para outras considerações, dado o caráter público do Maracanã, onde ambos os clubes têm direito de uso. Essa questão ilustra a complexidade das relações entre os clubes no cenário esportivo carioca.