O Fluminense começou o mata-mata do Cariocão com o pé esquerdo neste último domingo (12). O time das Laranjeiras foi batido pelo Volta Redonda por 2 a 1 em um confronto sofrido na Cidade do Aço. Antes de descontar, o Tricolor chegou a correr risco de levar um terceiro e no final, conseguiu tornar a situação menos pior. Mesmo com um ano de 2022 empolgante, o trabalho de Fernando Diniz segue sendo colocado em xeque.
Para o antigo treinador Vanderlei Luxemburgo, em entrevista ao podcast Denílson Show, Diniz precisa alinhar algumas questões específicas. Para o profissional com passagens pela Seleção Brasileira, Flamengo, Palmeiras e até Real Madrid, o atual comandante do Flu perde campeonatos por não entender o que alguns atletas podem fazer em campo. Luxa argumentou que alguns jogadores carregam suas limitações, e que o tricolor deve entender isso.
“Ele chegou com um modelo diferente, consegue impor o que ele quer aos jogadores, mas só falta uma coisa: tem que ganhar. Ele é ótimo. Gosto dele, foi meu jogador e tem potencial para ser um grande treinador. Mas não pode achar que todos os jogadores sabem fazer aquilo que ele quer. Tem que montar o time de acordo com o que o jogador pode fazer. Ele já perdeu campeonatos e jogos importantes porque cisma que o time dele tem que sair jogando mesmo sem ter espaço para isso”, argumentou Luxemburgo.
Você concorda com a opnião de Luxemburgo sobre Diniz?
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Além disso, Luxemburgo criticou a maneira como Diniz organiza defensivamente os times em saídas de bola. Famoso por não gostar de chutões para dispensar a bola, o técnico do Fluminense costuma ser criticado por isso. O lance prioriza a construção gradual de jogadas, o que nem sempre dá certo. Vanderlei Luxemburgo, que também treinou o Flu no passado, fala também se Diniz está preparado para a Seleção.
“Tem hora que a p*** do chutão pertence ao jogo de futebol. Não dá para sair jogando? Não arrisque! O futebol de risco é para quem é talentoso. O cara que é zagueiro não pode correr risco porque ele não é talentoso para fazer essa jogada de risco. É um nome bom (para a Seleção Brasileira). Não sei se ele está preparado. Que ele tem competência, é um rapaz que gosto, é inteligente, formado, preparado, mas precisa rever essa parte conceitual, tática, de que as coisas não são sempre como ele pensa, mas como pode ser feito”, completou Luxa.
