A partida entre Palmeiras x Flamengo, disputada na noite do último sábado (8), no Estádio Allianz Parque, em São Paulo, que terminou com empate em 1 a 1, foi marcada por polêmica. Ao longo do segundo tempo, o Mais Querido reclama de uma suposta penalidade não marcada pela arbitragem em cima do meio-campista Everton Ribeiro.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – A arbitragem não assinalou pênalti para o Flamengo
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – A arbitragem não assinalou pênalti para o Flamengo

No lance, o camisa 7 do Flamengo parte para dominar a bola dentro da área do Palmeiras e caiu após sentir um contato pelas costas do defensor do Palmeiras. Na manhã desta terça-feira (11), a jornalista Raisa Simplicio revelou bastidores da decisão da arbitragem de campo em conjunto com a cabine do árbitro de vídeo (VAR), que optaram por dar prosseguimento ao jogo.

Esperou o contato e caiu, contato mínimo e ele se joga. Para mim não tem impacto para derrubar ele. Ele segura a passada e se joga“, foi a conclusão do árbitro Ramon Abatti Abel, que estava no campo de jogo, e dos árbitros do vídeo. O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, se manifestou sobre o lance e a decisão.

Nem todo ombro nas costas é falta. Mas a partir do momento que coloco ombro nas costas eu tenho que avaliar se o contato é suficiente para derrubar o jogador. Para os árbitros, não foi suficiente. É muito claro isso na narrativa do árbitro de campo que viu o lance e interpretou. Estamos falando de uma jogada muito fina“, afirmou Seneme, durante o programa Papo de Arbitragem, no site da CBF.

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Logo na sequência, Seneme ressalta a dificuldade do lance e afirma que a penalidade poderia ter sido assinalada pela arbitragem. “Nós no departamento de arbitragem somos 11 instrutores técnicos e ficou absolutamente dividida. Isso demonstra o grau de dificuldade. Na nossa visão de maneira geral, o contato por ter sido nas costas nós vemos sim um potencial de infração para essa jogada“, completou.