Em meio ao momento tenso no Flamengo, uma situação acabou chamando, e muito, a atenção: Marcos Braz, vice-presidente de futebol, brigou com um torcedor dentro de um shopping na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última terça-feira (19). O dirigente estava com sua filha, que completou 15 anos, em uma loja quando foi abordado por três torcedores, que se identificaram como integrantes de uma organizada.
Nesta quinta-feira (21), um dia após o empate diante do Goiás por 0 a 0, o mandatário deu entrevista coletiva e respondeu uma série de perguntas sobre o fato ocorrido, mas deixou claro inúmeras vezes que se considera uma vítima, negou ainda que estivesse com seguranças no momento da pancadaria e ainda confirmou que os flamenguistas presentes no local desrespeitaram sua filha.
“Eu falei sistematicamente para ele que a minha filha estava lá e ele falou: “foda-se a sua filha”, disse o dirigente, completando: “Vocês veem que eu saio procurando a minha filha (após a briga). O meu cálculo rápido, por eu não estar com segurança e meu carro está longe, porque o Flamengo só me dá segurança em dias de jogos, foi de voltar para a loja”, disse o dirigente, que completou:
Braz deveria ter sido demitido do Flamengo?
Braz deveria ter sido demitido do Flamengo?
203 PESSOAS JÁ VOTARAM
Dirigente do Flamengo alega ameaças:
“Fui ameaçado de morte do lado da minha filha de 14 anos”, lamentou Braz, que chegou a pedir desculpas pela confusão, comentando sobre sua falta na sessão da Câmara de Vereadores do Rio: “(As) Terças e quintas, das 13h às 16h, você dá presença virtual para você entrar no sistema. Eu posso falar, ouvir e tenho conhecimento das pautas a serem votadas ao longo do dia. As 16h, se você não botar o dedo lá na Câmara (dos Vereadores) você toma falta e é descontado. Fizeram a matéria e só esqueceram de dar esse detalhe. Eu tomei a falta, não fiz nenhuma ilegalidade, e serei descontado”, disse.