Pontos positivos e negativos:
A gestão de Augusto Melo no Corinthians começou entre altos e baixos, com todos felizes após um patrocinador máster batendo recorde, mas ao mesmo tempo tristes pelo desempenho apresentado dentro de campo.
A equipe comandada por Mano Menezes está na lanterna de seu grupo no Campeonato Paulista, somando apenas 3 pontos em 12 disputados, com 1 vitória e 3 derrotas consecutivas, ligando o sinal de alerta.
Toda essa situação fez com que o presidente passasse a ser cobrado de forma mais incisiva, especialmente após algumas negociações dadas como certas acabarem melando, além da saída polêmica de Lucas Veríssimo.
Outra situação que gerou incômodo nos bastidores foi a de Matheuzinho, campeão da Libertadores de 2022, que já estava, inclusive, treinando com o elenco, mas depois de uma ‘confusão’ das diretorias, foi obrigado a retornar ao Rio de Janeiro.
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A esperança é a última que morre:
No entanto, durante uma entrevista dada na última quinta-feira (2), o mandatário corinthiano disse desconhecer o fato de que o lateral não deve mais ser reforço, confirmando que tudo segue em andamento e confia no final feliz.
“Não estou sabendo disso [recusa do Flamengo], já cheguei a uma situação porque o atleta quer jogar no Corinthians, ficamos sabendo disso“, iniciou o presidente, que não parou por aí e acrescentou:
Vale todo esse esforço por Matheuzinho?
Vale todo esse esforço por Matheuzinho?
482 PESSOAS JÁ VOTARAM
“É um bom menino, importante compor esse grupo maravilhoso que estamos formando e não tenho dúvida, questão de tempo. Mas não estou sabendo disso, faz parte”, salientou Augusto Melo, conforme publicou o GE.
Se não bastasse isso, o dirigente ainda explicou novamente os motivos pelos quais o defensor não assinou o contrato inicialmente acertado entre Rubens Gomes, diretor de futebol, os agentes do jogador e o Flamengo.
Presidente não queria cometer o mesmo erro:
“Isso foi uma coisa acertada, meu dia começa às 8h e termina meia-noite, uma hora. Quando foi me passado, tive que vir correndo assinar o contrato. Como estava perto de assinar, colocaram o cara para treinar. Quando fui analisar o contrato, vi que não era benéfico para o Corinthians e falei que não aceitava“, salientou.
“O caso do Lucas Veríssimo, se eu fosse o presidente, não teria vindo. O jogador estava lesionado, recuperamos e colocamos na vitrine“, cutucou, dizendo que, nos moldes desejados pelos cariocas, a situação iria se repetir:
“O Matheuzinho seria a mesma coisa, não vamos mais servir de intermediário e vitrine para ninguém. Ninguém mais vai usar o Corinthians como intermediário”, finalizou o presidente corinthiano, que segue tentando.
Vale lembrar que a oferta que chegou na mesa de Rodolfo Landim, presidente do Rubro-Negro, é de 4 milhões de euros (cerca de R$ 20 milhões na cotação atual), que seriam pagos de forma parcelada.