O Flamengo é um celeiro de grandes craques no futebol do Brasil. Desde antes de Zico, o maior ídolo da história do Clube, até os dias atuais, a tradição rubro-negra em formar talentos é reconhecida no mundo todo. Na última Copa do Mundo, por exemplo, lá estava o Mais Querido com cinco dos seus representantes.
Do Flamengo atual, foram chamados o meia Éverton Ribeiro e o centroavante Pedro pelo Brasil e Arrascaeta e Varela, ambos pelo Uruguai. No time de Tite, havia também o atacante Vinícius Júnior, talvez a última grande joia oriunda das categorias de base do Mengão que vem fazendo sucesso.
Vinícius foi vendido ao Real Madrid em 2018 por uma operação de 45 milhões de euros. Pelo clube merengue, já são sete títulos, incluindo a Champions League de 2021/22, que pode colocar seu atual clube frente a frente com o Mengão na final do Mundial de Clubes da Fifa daqui a alguns dias no Marrocos.
Só que antes disso, Vinícius vem defendendo o Real em outros compromissos e, nesta semana, o jogador de 22 anos mais uma vez enfrentou caso de racismo na Espanha. Um dia antes do jogo contra o Atlético de Madrid pela Copa do Rei, ultras colchoneros penduraram em uma ponta da capital um boneco enforcado com a camisa 20, imagem m que repercutiu em todo o mundo do futebol.
Em campo, Vinícius foi responsável pela vitória por 3 a 1 do Real no Santiago Bernabeu e classificação para as semifinais da Copa do Rei. Só que nova prática de racismo pode fazê-lo mudar de clube? O colega Bruno Andrade, do UOL Esporte, descobriu a resposta com uma fonte muito próxima do atacante.
“Chance zero de sair. Essas atitudes, na verdade, motivam ainda mais o Vini a fazer sucesso. Os racistas vão ter que se acostumar com este negro maravilhoso”, declarou a pessoa próxima da eterna joia do Flamengo.
