O Flamengo alega que está tendo divergências com o contrato da Libra feito pelo fundo de investimentos Mubadala para comprar parte dos direitos do Brasileiro a partir de 2025. Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, Landim entende que a empresa está avançando sobre o patrimônio do clube e teria excesso de poder no negócio.

Rodolfo Landim – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Rodolfo Landim – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Dessa forma, o Rubro-Negro está com um pé atrás na negociação e quer uma grande renegociação entre as partes para reduzir os poderes da Mubadala. Mas toda essa situação não deve impedir o acerto entre os clubes para que o fundo seja detentor. O Mais Querido afirma que a Mubadala avançou sobre os ativos dos clubes, incluindo licenciamento de marcas, patrocínios e NFTs. Logo, causou incômodo por parte da diretoria, solicitando mudanças no contrato inicial.

Landim crê que a negociação dos direitos do Brasileiro só poderia ser feita com a participação de uma governança dos clubes. A Libra tem 17 clubes, entre eles Flamengo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Grêmio. A proposta do Mubadala é de uma porcentagem dos direitos (entre 12,5% e 20%) dos brasileiros dessas equipes, com uma oferta que varia entre R$ 1,3 bilhão e R$ 4,7 bilhões dependendo do percentual de direitos e número de clubes.

“Houve sucessivos pedidos de alteração do contrato, mas o fundo insistiu no formato original. Esse foi um dos motivos que irritou John Textor, dono do Botafogo, que não via no papel o que era combinado nas reuniões. Ele é próximo do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Já o dirigente rubro-negro tem manifestado reclamações junto ao fundo durante as reuniões devido às condições impostas. Ele alertou outros clubes em reuniões sobre os problemas no contrato”, diz um trecho da matéria do UOL.

Landim age correto na LIBRA?

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“Depois disso, outras associações também começaram a questionar a Mubadala no formato do contrato. Atualmente, há reuniões de 10 a 12 clubes de Libra com o fundo exigindo mudanças no acordo para poder assiná-lo. Nas últimas duas semanas, foram realizados sete encontros. A rejeição ao contrato inicial é quase unanimidade entre os clubes. Nas negociações, após a pressão, Mubadala passou a indicar concessões, mas os clubes querem ver isso no papel. Ainda há otimismo para a contratação de 15 clubes – Cruzeiro e Vasco estão fora por enquanto”, concluiu.