Matheus Henrique tenta dar a volta por cima no Cruzeiro
A temporada 2025 marcou um ponto fora da curva na carreira recente de Matheus Henrique. Após anos mantendo uma participação ofensiva mais constante, o meio-campista teve no Cruzeiro sua pior média de envolvimento direto em gols nos últimos quatro anos, como mostram os números apresentados. O rendimento abaixo do esperado acendeu o alerta e gerou questionamentos sobre os motivos dessa queda.
Em 2025, Matheus Henrique disputou 32 partidas pelo Cruzeiro e participou diretamente de apenas um gol. A média é consideravelmente inferior quando comparada às temporadas anteriores, especialmente levando em conta o volume de jogos. O dado evidencia uma queda significativa na sua influência ofensiva, algo que sempre foi um dos diferenciais do jogador ao longo da carreira.
No ano anterior, em 2024, também vestindo a camisa celeste, o meia entrou em campo 24 vezes e contribuiu com três gols. Mesmo com menos partidas, sua média de participações foi superior à de 2025, mostrando que o declínio não está apenas relacionado ao número de jogos, mas à efetividade dentro de campo.
Matheus Henrique fez apenas 1 participação de gol nesta temporada de 2025
Quando se observa o período no Sassuolo, a diferença fica ainda mais clara. Na temporada 2023/24, Matheus Henrique atuou em 32 partidas, marcou dois gols e ainda distribuiu três assistências, alcançando cinco participações diretas. Já em 2022/23, foram 31 jogos, quatro gols e uma assistência, números que reforçam um protagonismo ofensivo maior do que o apresentado atualmente.
Um dos principais fatores que ajudam a explicar essa queda em 2025 são as lesões. Os problemas físicos interromperam a sequência do jogador, afetaram seu ritmo de jogo e limitaram sua capacidade de manter regularidade. Em um meio-campista que depende muito de intensidade, mobilidade e confiança, essas pausas acabam pesando diretamente no desempenho.
Lesões atrapalharam Matheus Henrique no Cruzeiro
Além das lesões, o contexto coletivo também influencia. Mudanças táticas, funções mais defensivas e menor liberdade para chegar ao ataque podem ter reduzido as oportunidades de Matheus Henrique aparecer no terço final do campo, impactando diretamente seus números de gols e assistências.
Mesmo vivendo sua pior média de participações nos últimos anos, o cenário ainda permite margem para recuperação. Com uma temporada completa, livre de lesões e melhor encaixe dentro da proposta de jogo do Cruzeiro, Matheus Henrique tem histórico e qualidade suficientes para voltar a apresentar números mais próximos daqueles que construiu na Itália e em anos anteriores no futebol brasileiro.