Pressão e medo de queda no Santos antes do clássico com o Palmeiras
O Santos vive um clima de apreensão total antes do confronto com o Palmeiras, nesta quinta-feira (6), às 21h30, no Allianz Parque, pela 32ª rodada do Brasileirão Betano. Internamente, o clube trata o jogo como decisivo para evitar um segundo rebaixamento de sua história.
De acordo com informações da ESPN, dirigentes e membros da comissão técnica acreditam que o time “vacilou” em partidas recentes na Vila Belmiro, especialmente nas derrotas para o Vitória e no empate diante do Fortaleza, resultados que custaram pontos preciosos na luta contra o Z-4.
Nos bastidores, a palavra de ordem é reativar o fator casa. O clube entende que o retorno da força da Vila Belmiro pode ser crucial nas rodadas finais. O Santos iniciou a rodada na zona de rebaixamento, com 33 pontos, e vive forte cobrança interna por resultados imediatos.
A Vila precisa voltar a ser um caldeirão
A pressão sobre o técnico Juan Pablo Vojvoda é grande, mas o treinador argentino segue confiante em evitar o descenso. A diretoria, por sua vez, espera que a equipe mostre mais equilíbrio tático e emocional nesta reta final do campeonato.
Um dos principais assuntos do dia foi a ausência de Neymar, que não foi relacionado para o clássico. O atacante demonstrou vontade de atuar, mas foi poupado por orientação médica e de seu estafe pessoal devido ao gramado sintético do Allianz Parque, considerado de alto risco para lesões.
Neymar é desfalque no clássico contra o Palmeiras
O camisa 10 vinha treinando normalmente e deve retornar no domingo, diante do Flamengo, no Maracanã. Sua ausência, porém, é sentida tanto dentro quanto fora de campo, já que o craque é visto como peça motivacional para o elenco.
Enquanto o Palmeiras entra em campo de olho na liderança isolada, o Santos luta contra o desespero. O time soma oito vitórias, oito empates e 13 derrotas, e venceu apenas uma das últimas cinco partidas — justamente o clássico contra o Corinthians.
O elenco alvinegro sabe que precisa reagir rapidamente para deixar o Z-4. Mesmo com dois jogos a menos que seus rivais diretos, a situação preocupa. Nos bastidores, a diretoria cobra atitude e foco total nas rodadas decisivas do Brasileirão Betano.