Daniel Alves segue em prisão preventiva após ser acusado de um suposto Estupro que teria acontecido no dia 30 de dezembro na boate Sutton, em Barcelona. No dia 20 de janeiro, a juíza substituta da 15ª Vara de Barcelona, Anna Marín, foi a responsável pela ordem de prisão sem fiança contra o lateral-direito da Seleção Brasileira.

Foto: Agustin Cuevas/Getty Images | Daniel Alves
Foto: Agustin Cuevas/Getty Images | Daniel Alves

 

E a situação vai se tornando cada vez mais complicada para o lateral-direito que já havia perdido seu contrato com o Pumas, clube mexicano o qual pertencia o jogador. Agora o time está cobrando uma indenização no valor de 5 milhões de dólares, R$ 25 milhões na cotação atual. As informações foram divulgadas pelo UOL que teve acesso ao conteúdo do e-mail enviado pelo Pumas ao jogador. 

“Devido a gravíssimos descumprimentos do jogador, nos termos dispostos nas cláusulas décima quarta e décima quinta do contrato, o jogador está de forma irremediável obrigado a ressarcir o clube com o pagamento da indenização prevista na cláusula décima quinta do contrato, na quantia de US$ 5.000.000 (cinco milhões de dólares americanos), líquidos, ou seja, livres de qualquer imposto ou retenção'', diz o clube no e-mail.

No contrato de Daniel Alves com o clube existem clausulas que ''penalizam o envolvimento em casos de doping'', "em qualquer escândalo que se torne público" ou em "qualquer ato que seja considerado crime na legislação do país em que tenha acontecido".

Além das questões com o clube, o jogador perdeu ao menos três contratos com empresas parceiras. De acordo com o UOL, a Hygia Saúde rompeu o contrato com Daniel Alves no dia 24 de janeiro. Já a 1xBet e a Ethika pausaram o vínculo com o jogador respectivamente nos dias 23 e 25 de janeiro. A casa de apostas afirmou que no momento existe a “impossibilidade de promover Dani a nosso embaixador.”. Já a empresa de roupa íntima afirmou que vai pausar e aguardar até que “haja uma resolução da não-culpabilidade do Dani.”.