Depois de uma grande pressão interna e externa, a diretoria do São Paulo acabou optando por mudar a comissão técnica, que tinha Hernán Crespo no comando. Logo após a saída do argentino, o nome de Rogério Ceni, que havia deixado o Flamengo, já foi anunciado, marcando o retorno do ex-goleiro ao seu clube de coração, pelo qual fez história e é considerado um dos maiores ídolos.
A missão, porém, não seria fácil, já que o Tricolor não vinha em boa fase e estava se aproximando cada vez mais da incômoda zona do rebaixamento, algo que vinha incomodando bastante e gerando críticas dos torcedores. Desde seu primeiro dia nessa nova passagem, o foco passou a ser analisar o que vinha dando certo para corrigir apenas os erros.
Dentre os pontos positivos, está um zagueiro que tinha muita moral com o ex-treinador, mas que parece ter ganhado espaço de vez com Ceni.Avitória sobre o Internacional, no último fim de semana, peloBrasileirão, marcou o retorno de Léo ao time titular. Tratado como um dos jogadores mais regulares do time em 2021, o zagueiro eleva o patamar da equipe em campo, tanto nos resultados quanto no desempenho ofensivo, como mostram os números na atual temporada.
Chegando ao clube como lateral-esquerdo de origem, o camisa 16passou a atuar na zaga sob o comando de Fernando Diniz, mas com Hernán Crespo, que chegou ao clube com a ideia de trazer um zagueiro canhoto,se destacou nos treinose assumiu a condição de titular. Dos 50 jogos em 2021, Léo começou 45 entre os 11 escolhidos, além das três vezes como titular nasquatro partidas do novo comandante.
Em 50 partidas no ano com Léo em campo,o São Paulo atingiu 58,6% de aproveitamento e sofreu uma média menor do que um gol por jogo (0,8). Já sem sua presença, os números caem nos dois quesitos citados. O aproveitamento de pontosreduz para 36,3%, enquanto o time sofre quase o dobro de gols na média por partida (1,3). Léo, por exemplo, não esteve em campo na única derrota do time na vitoriosa campanha do Paulistão, por2 a 1, para o Novorizontino.
