O São Paulo está vivendo uma crise financeira por conta de más gestões nos últimos anos. A equipe está com uma dívida que chega próxima aos R$ 600 milhões e a atual diretoria, comandada por Julio Casares, promete equacionar as questões do Clube até o fim do seu mandato, mas a dívida chega até a ex-jogadores.
Os dados constam no balanço financeiro do Clube publicado na última quarta-feira (26), uma dívida de R$ 50,6 milhões em acordos feitos com ex-jogadores. O lateral-direito Daniel Alves, que não deixou saudades por parte dos torcedores, é o maior credor, com R$ 20 milhões a receber – os valores são relativos ao último dia de 2022.
Nomes como Tchê Tchê e o meia Hernanes aparecem duas vezes. O motivo se dá por conta de valores a serem pagos também a empresas em que são sócios, além propriamente dos vencimentos com os tempos em que eles estiveram no Clube.
Éder, que deixou o Tricolor Paulista na temporada passada, tem acordo de R$ 3,5 milhões, e Bustos, com R$ 694 mil a receber. Segundo o relatório financeiro, em 2021 o São Paulo pagou R$ 19,5 milhões de acordo. Assim, 21 ex-jogadores tiveram suas dívidas quitadas no ano passado.
Richarlyson, hoje comentarista da Globo, também consta entre os jogadores que o São Paulo ainda deve. O nome do ex-lateral Juanfran também aparece na lista. Jucilei, Volpi, Vitor Bueno, Pablo, Bruno Alves, Xandão, Júnior Tavares, Everton Felipe e Marcos Calazans fecham a lista.
