O São Paulo vive uma grave crise financeira há alguns anos. Mesmo assim, o clube paulista continua à frente de acordos que acabam embolando as finanças – não está sendo diferente em 2022. Além de acordos para rescindir contratos, como os casos recentes de Daniel Alves, Pablo, Vitor Bueno e Hernanes, por exemplo, o SPFC tem que arcar com investimentos firmados em contrato.
Por Emiliano Rigoni, o Tricolor do Morumbi terá que desembolsar 1,8 milhões de euros (cerca de R$ 11,6 milhões) ao Elche, da Espanha. Já em relação a Jonathan Calleri, o Soberano concordou em colocar no vínculo contratual um gatilho de compra caso o centroavante esteja em 30% das partidas na temporada atual. O montante da provável aquisição está na casa dos US$ 3 milhões de dólares (R$ 15,3 milhões).
Para não ter problemas com o financeiro neste ano, a esperança da cúpula são-paulina está na Copa do Brasil. Diante do Campinense, na noite desta quarta-feira (22), às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Amigão, o time comandado pelo técnico Rogério Ceni estreia no torneio organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em busca do título inédito na CdB, o Tricolor pode chegar a um faturamento de aproximadamente R$ 80 milhões se quebrar o jejum no torneio. Embora essas sejam as cifras envolvidas no prêmio de uma possível conquista, o globoesporte.com mostra que o planejamento da gestão presidida por Julio Casares é chegar, no mínimo, às quartas de final da Copa.
O planejamento do São Paulo é chegar na mesma fase que foi eliminado para o Fortaleza na temporada passada. Se conseguir atingir a meta, a equipe de Ceni acumularia R$ 11,5 milhões pela participação. Vale destacar que o aspecto financeiro é prioridade no SPFC, principalmente pelo balanço de 2021 que está para ser divulgado nos próximos dias.
