Carlos Belmonte está em alta no São Paulo. Ao menos no que diz respeito à quantidade de entrevistas concedidas por veículos esportivos nos últimos dias. Aliás recentemente o Tricolor anunciou várias novidades a seu torcedor. No tardar da janela de transferências internacionais, o clube anunciou as chegadas de Gabriel Neves de Jonathan Calleri, dois nomes pedidos por Hernán Crespo.
Além disso, o diretor de futebol do São Paulo precisou responder sobre vários outros temas: a situação de Daniel Alves, que acumula pendências com o clube do Morumbi; defesa do goleiro Tiago Volpi e a confiança no camisa 1 mesmo com seguidas falhas em jogos decisivos; da permanência de Crespo e da sucessão de Alex, em alta no sub-20; e, finalmente, do episódio entre Tchê Tchê e Fernando Diniz.
O volante nem mais está no Morumbi para esta temporada - está emprestado ao Atlético-MG a pedido de Cuca. Nem Diniz, que foi sucedido por Crespo. Entretanto a dura dada pelo então técnico do São Paulo no meio-campista em derrota para o Red Bull Bragantino no Campeonato Brasileiro voltou a dar o que falar. Ao podcast Podpah, Tchê Tchê admitiu que sentiu raiva ao ser chamado de "mascaradinho" e "perninha".
Só que o volante também não aprovou a atitude do São Paulo mediante ao imbróglio. “Ele (Diniz) foi mal naquilo. Tanto é que depois a gente conversou e não me senti à vontade. Ninguém me protegeu no clube também. Ninguém tomou a frente. Simplesmente: ‘Ah, aconteceu... É o pai dele.’ Eu não tenho pai nenhum no futebol, eu fiz acontecer desde o início, ninguém fez favor para mim”, declaro Tchê Tchê.
Foi a vez, então, de Belmonte se pronunciar sobre o caso. Em entrevista ao SportsCenter, da ESPN Brasil, o dirigente foi a favor do técnico: Diniz teria feito o possível para reparar o erro. "Não há dúvida que o Diniz errou ao tratar o Tchê Tchê daquela forma na beira do campo. Ponto. Mas não também não há dúvida que o Diniz se retratou com o Tchê Tchê frente a todo o elenco", revelou o diretor.
"Diniz fez uma reunião com todo o elenco. Pediu desculpas na frente de todos os atletas. Também fez isso pessoalmente. Então quero fazer uma defesa do Diniz. Ele errou, é fato. Mas fazer mais do que ele fez, era impossível. O Tchê Tchê não fez o que tinha que fazer, porque se não estava contente com o pedido de desculpa do Diniz, ele deveria ter dito ao Diniz. Se o Tchê Tchê o desculpou ou não, aí já é uma questão pessoal", completou Belmonte.
