O São Paulo ainda vive em lua de mel com seu torcedor após a conquista da Copa do Brasil. Na última quarta-feira, em jogo atrasado do Campeonato Brasileiro, contra o Coritiba, o Morumbi recebeu pouco mais de 30 mil torcedores que não pararam de gritar “é, campeão”. O Tricolor venceu e se distanciou da zona de rebaixamento do Brasileirão, agora ocupando a 10ª colocação, com 31 pontos.
O próximo compromisso da equipe comandada por Dorival Júnior é o clássico contra o Corinthians, neste sábado (30), às 18h30, novamente no Morumbi. É muito provável, inclusive, que o treinador não possa contar com o atacante Jonathan Calleri. O jogador deve passar por um procedimento cirúrgico no tornozelo direito. A intervenção ainda não tem data definida.
Por falar em Calleri, o camisa 9 falou com a TNT Sports e recordou um período não muito bom na temporada, quando ainda estava sob o comando de Rogério Ceni. Na ocasião, Ceni demonstrou confiança e respeito pelo atleta, inclusive lhe passando a faixa de capitão da equipe. O argentino, por sua vez, reconhece a parcela do ex-comandante no título da Copa do Brasil.
“Não vou conhecer um cara mais ganhador que o Rogério. Eu gostava muito dos treinamentos e do jeito que ele tinha de olhar o jogo. Ele tem uma parte importante porque trouxe jogadores que hoje são os campeões: Rato, Alisson, Rafinha, Rafael… Quando saiu, falou que seríamos campeões com o treinador que viesse. Lembro que depois de perder a final do Paulistão no Allianz, quando cometi o erro pegando o celular do menino, ele conversou comigo e me deu a faixa de capitão. Essas coisas a gente não esquece. Sou agradecido a ele por toda a vida. Foi o melhor treinador que tive. Eu converso bastante com ele, ele me respeita por ser um cara que sempre deixou a vida no campo. Ele ficou muito feliz por nós e sabia a importância desse grupo vencer a Copa do Brasil. É um são-paulino que fez de tudo para sermos campeões. Não foi com ele, mas tem sua parte”, detalhou o jogador.
