São Paulo trava por centroavante e descarta nomes de peso
O São Paulo segue em busca de um camisa 9 para atender ao pedido de Hernán Crespo, mas esbarra nas dificuldades do mercado. A diretoria reconhece a necessidade da posição, porém vê com pessimismo a possibilidade de fechar uma contratação de peso nesta temporada. O fator financeiro é o maior obstáculo.
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Segundo o jornalista Éder Traskini, nomes como Vincent Aboubakar e Paco Alcácer chegaram a ser analisados, mas foram descartados por inviabilidade. Ambos se encaixam no perfil desejado pelo treinador, mas estão fora da realidade de gastos do Tricolor neste momento. A avaliação é de que seriam reforços de alto custo, fora do alcance do clube.
O Departamento de Scout continua trabalhando na procura por alternativas. A prioridade é encontrar atletas que se encaixem nas características pedidas por Crespo, mas que também caibam no orçamento. A busca tem foco em jogadores livres no mercado ou em empréstimos sem custo, considerados mais viáveis.
Marcos Leonardo não rolou
A diretoria tentou até a última hora da janela o retorno de Marcos Leonardo, atualmente no Al-Hilal, por empréstimo. A negociação, no entanto, não avançou. O caso ilustra a dificuldade do São Paulo em competir financeiramente por nomes com alto valor de mercado.
Paco Alcácer, atuando como atacante do Villarreal no campeonato espanhol (Foto: Angel Martinez/Getty Images)
Apesar do fechamento da janela de transferências, o São Paulo ainda tem uma brecha regulatória. O clube pode inscrever jogadores que estejam sem contrato até 3 de outubro no Brasileirão Betano. A mesma regra vale para reforços que eventualmente possam ser utilizados nas semifinais da Libertadores.
Sem centroavantes
O entendimento interno é de que a chegada de um centroavante só será possível em uma “oportunidade rara”. Isso significa contar com algum jogador de nível elevado disposto a reduzir salários ou aceitar condições fora do padrão de mercado. O cenário, no entanto, é tratado com ceticismo.
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Enquanto busca soluções, Crespo mantém o foco em trabalhar com o elenco atual, reforçando coletivamente o ataque. A cobrança por um centroavante persiste, mas a diretoria tenta equilibrar ambição esportiva e responsabilidade financeira. A indefinição deixa claro o desafio tricolor em conciliar desejos e realidade.
