O Santos encara o Newell’s Old Boy nesta terça-feira (6), pela 5ª rodada da fase de grupos da Sul-Americana e pode voltar a vencer após seis tropeços seguidos na temporada. A última vez que o Peixe saiu vencedor de uma partida, o time treinado por Odair Hellmann bateu o Vasco no Rio de Janeiro por 1 a 0. Um confronto que quase trouxe a vitória para os torcedores alvinegros na Vila Belmiro foi contra o Internacional, no último sábado (3). Porém, um lance polêmico envolvendo o atacante Soteldo deu o que falar na internet.
Pênalti não marcado em Soteldo
Quando tentava achar alguém livre dentro da área, o venezuelano arriscou um cruzamento prontamente bloqueado pela defesa colorada. Entretanto, o que rendeu reclamações entre os adeptos do Peixe foi o fato da bola tocar na mão do lateral-esquerdo Renê, considerada por muitos como uma possibilidade de pênalti. Já na visão do árbitro Paulo Cesar Zanovelli da Silva, e da equipe do VAR, a jogada foi limpa e nada foi marcada. Após tantos debates nas redes sociais, Wilson Seneme, chefe de arbitragem da CBF, analisou o lance.
“Toda vez que o defensor se propõe a bloquear a ação, não é uma disputa pela bola, ele tem que tomar extremo cuidado com uso dos braços. As ações de bloqueio, movimento natural, seria os braços mais próximos do corpo. Se o jogador colocar a mão para trás, não é infração? Não seria. Ele é obrigado a por a mão para trás? Não”, explicou o ex-árbitro Wilson Seneme.
Foto: Reprodução/CBF – Santos empatou com o Internacional
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Movimento natural de Renê no lance
Em resumo, o dirigente da CBF responsável pela organização dos árbitros enxergou um movimento natural do braço de Renê no lance, o que não se caracterizaria penalidade. Wilson Seneme vem se posicionando mais em relação às decisões de campo na Série A. Apesar da defesa a Paulo Cesar Zanovelli desta vez, Seneme já criticou outras marcações em oportunidades diferentes. Para a tristeza dos santistas, não houve falta dentro da área e o Peixe ficou apenas no 1 a 1 com o Internacional.
“Pode ocorrer situação em que ele tem o braço natural, como é o caso, rente e paralelo ao corpo sem ampliar o volume ou sem ganhar/ocupar mais espaços. Nesse movimento, apesar de ter o toque na mão da bola, a distância é curta e vem debaixo para cima. O principal: ele tem o movimento natural que é o braço próximo ao corpo. Por isso, essa jogada foi interpretada dessa maneira pelos árbitros”, concluiu o chefe de arbitragem da CBF.
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