Patrocínio máster é assunto
A diretoria do Santos, comandada por Marcelo Teixeira, vem reformulando o elenco para a próxima temporada. Além das mudanças dentro de campo, fora dele os dirigentes procuram novas maneiras de receber dinheiro.
Além da venda de jogadores, como a de Marcos Leonardo ao Benfica, o Santos busca em patrocínios uma boa fonte de renda. Nas últimas semanas, a possibilidade do Peixe assinar o seu maior contrato da história do patrocínio máster veio à tona.
No entanto, para isso, o Santos precisa negociar com a Blaze, casa de apostas que detém o nome do patrocinador máster. Para essa parceria, o Peixe recebe R$ 45 milhões por dois anos, ou seja, R$ 22,5 milhões por temporada.
Querendo um contrato maior, o Santos negocia com uma outra empresa não revelada, que promete pagar pouco mais de R$ 30 milhões aos cofres do Alvinegro. Mas uma rescisão precisa ser paga para a Blaze. De acordo com a Trivela, essa cláusula custa R$ 12 milhões.
Quem paga a multa?
O portal traz ainda que caso o Santos queira abrir mão do vínculo com a Blaze, existe a possibilidade da nova empresa, que também é de apostas esportivas, pague o valor da multa. No entanto, essa possibilidade ainda não foi conversada.
Foto: Gonzalo Arroyo Moreno/Getty Images – Neymar Pai ajudou Santos com a Blaze
Enquanto a questão não é resolvida, o Santos deve começar a disputa do Campeonato Paulista com a Blaze sendo estampada no espaço máster do uniforme. A empresa fechou contrato com o Peixe em abril de 2023.
Você mudaria o patrocinador?
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Na ocasião, o pai de Neymar teve participação nas negociações, já que o craque do Al-Hilal e formado nas categorias de base do Peixe, é embaixador da plataforma e tem diversos contatos com a Blaze.
Caso queira, a Blaze também pode cobrir a oferta da nova empresa de patrocinador máster, mas isso ainda não foi conversado entre as partes. Por enquanto, o contrato com a plataforma segue.
Novo momento financeiro
Com as quedas nas receitas, o Santos vem querendo economizar cada centavo. Um dos quesitos que estão sendo abaixados é a folha salarial. Se antes ele era de R$ 11 milhões, hoje já está na casa dos R$ 5 milhões.
Nomes como Lucas Lima e Mendoza, que têm salários altos, não estão nos planos e procuram um novo destino no mercado da bola. Enquanto isso, outros jogadores se adequaram a nova política salarial e ficarão, como João Paulo, Furch, Messias, entre outros.
Já as contratações estão sendo basicamente de jogadores que estavam livres no mercado da bola. Sendo assim, o Santos ‘escapou’ do pagamento para outros clubes em negociações.
Até o momento, foram contratados 11 jogadores: Giuliano, Pituca, Willian Bigode, Cazares, Jorge, Aderlan, Otero, Marcelinho, João Schmidt, Hayner e Gil. Um novo goleiro é procurado para fechar a lista de reforços.