O Athletico decidiu que não contará com Patrick na temporada de 2026. A diretoria avaliou como inviável a pedida do Santos para uma compra em definitivo e também descartou a possibilidade de um novo empréstimo nas condições propostas pelo clube paulista.

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O principal entrave foi financeiro. O Santos deixou claro que, em caso de novo empréstimo, não arcaria com nenhuma parte dos salários do jogador. Com isso, o Athletico teria que assumir integralmente os vencimentos do meia, algo que não se encaixa no planejamento orçamentário do clube.
Diante desse cenário, a direção do Furacão optou por não avançar em qualquer tipo de negociação. A avaliação interna é de que o custo final da operação não compensa, principalmente diante da necessidade de buscar reforços mais baratos e sustentáveis para 2026.
Athletico avalia mercado e descarta nova tentativa
Mesmo com o bom rendimento de Patrick em campo, o Athletico entende que o contexto financeiro pesa mais do que o desempenho esportivo. Por isso, o clube não deve sequer abrir conversas para tentar reduzir valores ou buscar alternativas com o Santos.
Internamente, a estratégia é clara: priorizar atletas com custo menor, seja por empréstimo com divisão salarial ou contratações definitivas dentro de um teto mais controlado. Patrick, neste momento, foge completamente desse perfil.

Thaciano em campo pelo Santos. Foto: Raul Baretta/ Santos FC
A decisão marca uma mudança de postura do clube, que vem adotando mais cautela no mercado após os ajustes financeiros feitos visando a temporada de 2026.
Santos busca novo destino para o jogador
Com a saída do Athletico do negócio, o Santos agora terá que encontrar um novo destino para Patrick. O volante não faz parte do planejamento do Peixe para a próxima temporada, o que obriga a diretoria a buscar interessados.
Patrick foi comprado pelo Santos no ano passado por 1 milhão de dólares e tem contrato válido até dezembro de 2026. Apesar disso, teve pouco espaço na Vila Belmiro, onde disputou apenas dez partidas e contribuiu com uma assistência.

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No Athletico, o cenário foi diferente. Sob o comando de Odair Hellmann, o volante ganhou protagonismo, atuou em 41 partidas e ajudou na campanha que recolocou o clube na Série A, deixando uma avaliação técnica positiva nos bastidores.








