A vitória do Santos na última rodada do Brasileirão, diante do Grêmio, foi histórica. Nos minutos finais da partida o Alvinegro conseguiu desempatar, inflamando a torcida após um lance que teve toques de sobrenatural, com a energia do Rei Pelé sendo evocada. Entretanto, o elenco também sentiu a atmosfera da Vila na data marcante e o zagueiro João Basso destacou o que significou para sua carreira.
- Sampaoli deve ter contrato no Santos até 2026
- Pituca sai em defesa de Carille antes de Goiás x Santos
“Foi o momento mais emocionante e marcante que eu tive no futebol até agora. Algo que mexeu comigo e me tocou porque a emoção no ônibus indo pro estádio, você olha na janela e o pessoal olhando, torcendo. Pessoas com 40, 50 anos chorando e pensava ‘que isso, como não vou correr hoje? como não vou dar a vida por esse pessoal’. Esse ambiente que eu vivenciei foi sem dúvida foi o momento mais diferente no futebol. Na segunda passei o dia vendo as fotos, vídeos e bastidores. Pessoal do Santos fez um trabalho impecável. Foi incrível, um dia marcante que vou guardar sem dúvida alguma”, afirmou em entrevista ao portal Esporte por Esporte.
Basso revelou a intensa conversa de bastidores do elenco, momentos antes de entrar em campo: “Nós nos comprometemos uns com os outros, essa situação incomoda tanto para nós quanto ao clube e aos torcedores. Estamos incomodados com isso e fica aquém do tamanho do clube. É o que a gente se cobra diariamente e desde quando cheguei, as cobranças existem nos treinos e o pessoal está querendo melhor e evoluir. A conversa foi para a gente ver o que era possível melhor, ver o que tínhamos que fazer e corrigir o errado. Não é pelo tempo que podemos empurrar com a barriga, passa rápido e a hora da mudança é agora, está sendo e estamos nos dedicando”.
Veja também
Aguirre prepara a ‘arapuca’ para enfrentar o Atlético-MG pelo Brasileirão
O zagueiro foi sincero sobre a iniciativa e pontos específicos abordados: “A ideia foi dos capitães. Tem o João Paulo, ele pediu para a conversa, o Alison, outro líder do grupo. Todo mundo conversou e falou, foi uma conversa e todos colocaram aquilo que poderíamos melhorar. Aqueles que tem jogado mais ou menos. Isso que é o Santos, um grupo, somos um só, o staff e todos que fazem parte no dia a dia. Foi uma conversa sincera e aberta, todos muito dispostos a entender a situação e melhorar. Foi uma conversa muito boa”.
