Gringo com moral junto ao comandante:
Depois de um ano muito complicado em 2023, o Santos vem conseguindo demonstrar ao seu torcedor dentro de campo que as coisas podem ser bem diferentes, especialmente depois da boa campanha na primeira fase do Paulistão.
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Na noite da última segunda-feira (11), Fábio Carille foi convidado e participou do programa Boleiragem, no SporTV. Um dos assuntos mais comentados pelo treinador foi justamente sobre seus meias de armação.
As opções disponíveis no elenco são Cazares e Giuliano, mas o equatoriano que acabou exaltado, recebendo muitos elogios. De acordo com o técnico, já queria ter trabalhado com o gringo há muito tempo:
“Só que o Cazares tem o seguinte. Sempre quis trabalhar com ele. Jogou muito bem no Atlético Mineiro, tentei no Corinthians, tentei no Al-Wehda, tentei no Al-Ittihad, tentei no Japão”, iniciou o treinador, completando:
Melhora no comportamento e passe refinado:
“Foi um jogador do Gallo, que já conhecia no Atlético Mineiro, trouxe informações que mudaram e mudaram mesmo, né? Comportamento. E aí o Gallo buscou, está ali treinando, trabalhando sério. É a primeira vez que estou trabalhando com ele, e ele está mostrando esse profissionalismo de chegar ali e fazer. E tem um toque diferente“, disse.
“Encontra passes que poucos encontram no futebol de hoje. Infelizmente ele machucou, o Giuliano, ele começou a jogar e acabou se machucando também. Fiquei sem os dois meias por uma parte da competição, mas agora eles voltaram a trabalhar. Fez gol agora, importante também fazer o gol no último jogo dessa fase, para que ele ganhe mais confiança”, salientou Carille.
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Em seguida, o treinador explicou como pensa em utilizar seu meio-campista agora no esquema atual do Peixe, até mesmo comparando situações do passado para deixar claro as opções que tem em mãos.
“O Cazares, no Atlético Mineiro, chegou a jogar de lado. Então eu vejo ainda que podem ser dois meias, dois armadores, desde que o lateral do lado do Cazares seja o cara que apoia e que dê profundidade, e do outro lado seja um ponta mesmo”, iniciou.
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Treinador citou outro que pode fazer a função de camisa 10:
“Eu joguei assim no Corinthians com Jadson e Rodriguinho. Eram dois meios do Jadson fazendo o lado, e com o Romero, com o Clayson, com o outro lado sendo agudo. Me programei para fazer isso durante o Campeonato Paulista. Infelizmente, um se machucou, depois o outro se machucou. Fiquei sem os dois“, relembrou Fábio.
“E aqui também, quem eu acho que pode ser esse cara quando não tiver eles, quando não tiver trabalhando, o 10, o Willian Bigode. Que nunca foi um 9, trabalhei com ele no Corinthians e ele era um jogador de lá, muito técnico, muito inteligente”, elogiou.
“E, infelizmente, eu acabei colocando ele durante a competição, mas sem muito treino. Foram nove jogos seguidos e um funcionou muito bem. Mas eu acredito que, com trabalho, o Willian pode ser esse cara também”, finalizou.
Visando seguir a boa fase e aplicar as ideias que tem em mente,Carille prepara o Santos visando o duelo diante da Portuguesa, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, no próximo domingo (17), na Vila Belmiro, às 20h15.