Jorge Sampaoli vem ou não ao Peixão?
O Santos vive um momento de instabilidade nos bastidores, com a negociação para o retorno de Jorge Sampaoli, técnico do clube em 2019, temporariamente paralisada. Segundo apuração de César Luis Merlo, as conversas esfriaram devido à impossibilidade do Peixe garantir a chegada de reforços solicitados pelo treinador argentino.
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Em contato recente com o executivo de futebol Alexandre Mattos, Sampaoli deixou claro que, para assumir novamente a equipe, considera fundamental a chegada imediata de pelo menos dois zagueiros, além de um centroavante.
O argentino também tentou, sem sucesso, convencer o volante Diego Pituca a permanecer na Vila Belmiro. O jogador, no entanto, acertou sua transferência para o futebol japonês.
Sampaoli era favorito para assumir vaga do pressionado Cleber Xavier
A falta de garantias concretas sobre essas contratações levou Sampaoli a colocar a negociação em espera. Apesar de ver com bons olhos um retorno ao Clube, o treinador quer evitar repetir os desgastes da primeira passagem, que terminou com atritos internos e uma disputa judicial.
Internamente, a situação gera ainda mais tensão em torno de Cleber Xavier. Mesmo com a vitória por 3 a 1 sobre o Juventude, parte da diretoria considera o desempenho do time insuficiente e pressiona por uma troca no comando técnico. A permanência de Cleber tem sido defendida especialmente pelo presidente Marcelo Teixeira e seu filho Marcelinho, conselheiro do Clube.
Já o Comitê de Gestão (CG), por outro lado, cobra uma mudança imediata, especialmente diante do cenário de indefinição com Sampaoli. Ao menos por ora, Cleber deve seguir no cargo até o confronto diante do Cruzeiro, no próximo domingo (10), às 18h30, no Mineirão, pelo Brasileirão Série A.
Filho de Sampaoli causou um ‘hype’ entre os santistas
As negociações com Sampaoli haviam ganhado novo fôlego nos últimos dias, impulsionadas por uma postagem de Alejandro Sampaoli, filho do treinador, que publicou nas redes sociais uma imagem ao lado de Neymar com a legenda “Sampa y Ney, ¿juntos?”, em referência ao camisa 10 santista.
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No entanto, a falta de garantias em relação ao elenco esfriou os planos da diretoria. A novela está longe do fim, e o ambiente no Santos continua sob forte pressão — dentro e fora de campo.
