O ego e o carisma de Phil Hellmuth são tão grandes quanto as habilidades que ele possui em uma mesa de poker. Recordista absoluto em braceletes da WSOP, a chamada Copa do Mundo de Poker, com 17 joias no currículo, sendo a última conquistada na edição deste ano, ele revelou em entrevista ao jornalista Norman Chade, como decidiu que se tornaria uma lenda do esporte da mente.

Phil Hellmuth já ganhou 17 braceletes da WSOP (Foto: Divulgação/WSOP)
Phil Hellmuth já ganhou 17 braceletes da WSOP (Foto: Divulgação/WSOP)

Segundo trecho da conversa que foi divulgada nas redes sociais, Hellmuth havia fumado um pouco de maconha, estava bebendo e jogando sinuca por US$ 20. “O bar estava sujo, não havia luz, quando algo me fez pensar: ‘o que estou fazendo com a minha vida, o que estou fazendo, se eu passar mais 5 anos nesse mesmo lugar, que tipo de vida é essa.’ Eu chamei um taxi e uma luz me atingiu no rosto, é um sinal”, disse o jogador conhecido como “Poker Brat”.

Ele continuou o depoimento dizendo que foi para a casa e começou a escrever furiosamente os objetivos que tinha na vida. O primeiro descrito foi ganhar o “Main Event” da WSOP, algo que ele concluiu em 1989, quando bateu no heads-up a lenda Johnny Chan e se tornou o mais jovem até então a vencer esse torneio. Outro desejo dele era o de casar com uma mulher maravilhosa e desde 1990 o craque do baralho trocou alianças com Katherine Sanborn.

O terceiro item da lista era algo ainda mais complicado de realizar: “eu vou me tornar o melhor jogador de poker do mundo”, teria dito ele. “Eu assistia todos eles jogarem e cometiam erros, tudo o que eu precisava fazer era jogar perfeitamente e vencer todos eles. Algumas pessoas dizem que isso é uma ilusão, talvez eu ainda estivesse ‘chapado’ daquela maconha”, finalizou Phil Hellmuth arrancando risos de Norman Chade.