Jogar poker é muito mais do que uma simples atividade de baralho, na verdade estamos tratando de um esporte da mente, reconhecido pela IMSA (International Mind Sports Association) e que requer além do conhecimento das técnicas e estratégias, todo um controle psicológico para enfrentar altas pressões. O psicólogo do esporte, Luiz Scipião, é um especialista em preparar a mente de grandes campeões e abordou o tema insegurança em uma publicação nas redes sociais.

Luiz Scipião falou sobre a insegurança no poker (Foto: Reprodução instagram oficial Luiz Scipião @luizscipiao e Reprodução/Pixabay)
Luiz Scipião falou sobre a insegurança no poker (Foto: Reprodução instagram oficial Luiz Scipião @luizscipiao e Reprodução/Pixabay)

“A insegurança refere-se a um sentimento de falta de confiança em si mesmo, na própria capacidade ou na capacidade dos outros de lidar com uma determinada situação”, escreveu Scipião complementando que esse sentimento pode gerar ansiedade e vulnerabilidade, além de afetar a auto estima. Qualquer pensamento negativo nos momentos em que estamos em longas sessões de poker só trarão malefícios ao nosso desempenho.

“Para lidar com esse sentimento de insegurança, primeiro é preciso ter em mente que o poker é um esporte onde se olha para frente e não para os lados”, escreveu Luiz Scipião na mesma publicação. Segundo o psicólogo, o processo de evolução mental de um jogador passa pela não comparação com os resultados de outras pessoas, além de um alto preparo em vários segmentos, não apenas no jogo propriamente dito.

“Reconheça a causa da insegurança, trabalhe na autoestima e autoconfiança por meio de atividades que promovam o autoconhecimento. Estude, leia, se capacite, não apenas no poker, mas também em outros conteúdos”, continuou o profissional que já passou outras dicas valiosas, como a importância da resiliência.

A publicação é encerrada abordando justamente esse ponto de saber encarar as fases negativas sem a insegurança pelos resultados. “Enfrente gradualmente cada situação para aprender a lidar com essa ‘vida’ do jogador de poker, que assim como qualquer coisa em nossa vida, é cheia de altos e baixos”, finalizou Luiz Scipião, ainda indicando que o jogador busque um apoio emocional e ajuda profissional para desvincular dessas amarras.